A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aprovou o Regime Acadêmico Especial para Permanência (Raep), que a partir de 2024, irá ampliar o tempo de permanência na graduação para alguns estudantes.
A iniciativa é inédita entre as instituições de ensino brasileiras.
Entre as situações contempladas pelo Raep estão:
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	Doença crônica ou prolongada; 
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	Deficiências; 
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	Sofrimento mental; 
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	Gestação; 
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	Guarda e companhia de filhos com menos de quatro anos; 
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	Responsabilidade legal por cuidados a pessoas doentes ou com deficiências e situações análogas consideradas pertinentes. 
Segundo a reitora Sandra Regina Goulart Alemida, o programa torna a UFMG cada vez mais inclusiva:
"Temos o compromisso com a excelência, mas a inclusão e a permanência de grupos mais vulneráveis ou que precisam de suporte em razão de condições específicas também estão no centro de nossas preocupações. Não podemos deixar ninguém para trás, e o novo regime acadêmico materializa esse princípio".
Sandra Goulart - Reitora da UFMG
Bruno Otávio Soares Teixeira, pró-reitor de graduação, considera o Raep como uma "mensagem de acolhimento da Universidade". Nesse sentido, os estudantes que não conseguem dar continuidade à graduação em um tempo regular poderão seguir com a trajetória acadêmica de acordo com sua realidade, em seu tempo.
Raep
O novo regime objetiva oferecer mais tempo e mais flexibilidade no processo de permanência dos estudantes do ensino superior em sala de aula.
A solicitação para participar do Raep será feita diretamente aos colegiados de cada curso da UFMG. A avaliação dos casos será feita por uma rede de apoio, integrada aos departamentos acadêmicos, pelos núcleos de acolhimento nas unidades e pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI).
A concessão do Raep poderá ser feita por até dois períodos letivos, podendo ser renovada.
 
                    