O IBGE liberou hoje, 26 de fevereiro, dados sobre a educacão superior brasileira. As informações constam no Censo Demográfico 2022: Educação: Resultados Preliminares da Amostra, divulgado pelo instituto.
Conforme a anúncio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve aumento no número de pessoas com mais de 25 anos que têm curso superior. Em 2000, havia 6,8% brasileiros com graduação. Já em 2022, houve salto para 18,4%.
Em 2022, na população com 25 anos ou mais, a Unidade da Federação com a maior proporção de pessoas com nível superior completo foi o Distrito Federal (37,0%). Já a menor encontra-se no estado do Maranhão (11,1%).
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Raça na educacão superior
O IBGE mostrou ainda informações sobre pessoas com raças diferentes e com idade acima de 25 anos no ensino superior. Veja baixo os dados:
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Pretos: aumento de 5,8% de 2000 a 2022;
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Pardos: aumento de 5,2% de 2000 a 2022;
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Brancos: aumento de 2,6% de 2000 a 2022.
Outro dado apresentado pelo instituto é que a população de cor ou raça amarela possui maior nível superior completo (44,1%). O levantamento detalha também que, entre pessoas de cor ou raça indígena, apenas 8,6% têm nível curso de graduação.
Gênero na educacão superior
Os dados do IBGE apresentam também que 20,7% das mulheres com mais de 25 anos têm curso superior em 2022. Já apenas 15,8% dos homens têm graduações completas.
As mulheres dominam ainda áreas específicas, como, por exemplo, a graduação em Serviço Social com 93,0% e Enfermagem, com 86,3%. Já em cursos de Engenharia Mecânica e Metalurgia, a porcentagem de mulheres é de apenas 7,4%.
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Cursos na educacão superior
O Censo Demográfico 2022: Educação: Resultados Preliminares da Amostra revela ainda que, entre as pessoas com graduação em Medicina contabilizadas em 2022, 75,5% eram brancas, 19,1% eram pardas e 2,8% eram pretas.
Segundo o IBGE, em 2022, havia uma pessoa com curso de graduação concluído em medicina para cada 186,9 moradores do Distrito Federal. Já no Maranhão, havia 921,7 moradores para cada pessoa com curso de graduação concluído em medicina. Esses eram os pontos extremos entre as Unidades da Federação.
Outro exemplo é graduação em Serviço social que conta com 47,2% das pessoas brancas, 40,2% pardas e 11,8% pretas.
O levantamento detectou ainda que, em 2022, o Brasil tinha 2.467.521 pessoas graduadas na área detalhada de Direito, e 553.538 pessoas graduadas na área detalhada de medicina.
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