MEC quer que responsáveis pelas ocupações paguem por novo Enem

Mais de 270 mil candidatos realizarão as provas em 3 e 4 de dezembro. Prejuízo estimado é de R$ 15 milhões.

Em 08/11/2016 11h05

Por Wanja Borges , Adriano Lesme , Adriano Lesme
Crédito da Imagem: Enem
Imprimir
A+
A-
Facebook
X
WhatsApp
Play
Ouça o texto abaixo!
1x

O Ministério da Educação (MEC) acionou a Advocacia Geral da União (AGU) em busca de reparo dos prejuízos causados pelo adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 para parte dos candidatos. 

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Confira a data de divulgação do resultado do Enem 2016

Acesse a correção comentada do Enem 2016

A informação foi confirmada pela Assessoria de Imprensa do órgão, em contato realizado pelo Brasil Escola nesta terça-feira, 8 de novembro. 

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Em virtude das ocupações em 405 locais de prova, 271.033 estudantes realizarão o Exame nos dias 3 e 4 de dezembro. O prejuízo estimado até agora é de R$ 15 milhões, conforme informado pelo ministro da educação, Mendonça Filho, em coletiva de imprensa realizada ontem, 7.

O órgão informou, ainda, que “não é possível falar sobre entidades, uma vez que não é o MEC quem vai investigar e afirmar se houve ou não participação da entidade X ou Y” e que “tudo está em fase de apuração pela AGU”.

Em nota oficial publicada no dia 21 de outubro, o MEC já havia informado que acionaria a AGU para estudar as providências jurídicas cabíveis para os responsáveis pelo movimento.

Ocupações
 
Os estudantes, a maioria secundaristas, protestam contra a reforma no ensino médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos por um período de 20 anos, o que, segundo os manifestantes, agravaria a situação da Educação no Brasil. Os manifestantes também acusam o MEC de não ouvir estudantes e professores antes da Medida Provisória (MP) do ensino médico e da PEC 241.
 
Em entrevista coletiva realizada no último dia 4, Mendonça Filho já havia acusado entidades, sindicatos e partidos políticos, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de estarem por trás das manifestações. Ele também afirmou que descarta voltar atrás com a MP do Ensino Médio.