O trânsito virou uma verdadeira guerra sobre rodas.

São mais de 35 mil mortes por ano no país vítimas de acidentes de trânsito, são mais de 80 pessoas por dia, ou 1 a cada 18 minutos, os acidentes causam mais vítimas fatais do que a aids e a malária juntas, e a maioria das pessoas envolvidas são homens com faixa etária entre 18 e 34 anos, ou seja, o trânsito virou uma verdadeira guerra sobre rodas.
No topo da lista das causas desses acidentes, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), está o alcoolismo e em seguida o cansaço físico.
O governo tem investido em campanhas de conscientização na mídia, a fim de educar a população e também criou uma lei (Lei Seca), que busca punir quem é pego dirigindo alcoolizado, ou melhor, que seria para esse fim, "mas como toda lei existem brechas", nem sempre os culpados são punidos, pois, se o motorista for pego dirigindo alcoolizado ele também tem o direito de se recusar a fazer o teste do bafômetro, invalidando assim a lei contra ele e tendo a certeza que não será punido, pagando apenas uma pequena multa e sendo liberado logo em seguida; a lei é eficaz, mas precisa de modificações urgentes.
Está claro que a lei Seca é sim eficiente, pois vem conseguindo baixar consideravelmente o número de acidentes nas estradas, mas deve haver mudanças na lei para que haja maior rigor contra os motoristas imprudentes, tornando-a ainda mais eficaz, pois está evidente que esses motoristas aprendem mais rápido a lição quando a punição mexe no bolço e no ego dos mesmos, como é o exemplo de outros países.
As penas de reclusão e as multas para quem for flagrado dirigindo alcoolizado devem ser mais severas e a lei deve obrigar todos os motoristas que mostram sinais de embriagues [embriaguez] a se submeterem ao teste do bafômetro no ato da abordagem policial, pois ele não só está colocando em risco a sua própria vida como também a vida de inocentes, podendo causar danos irreparáveis a famílias inteiras, mas para que isso ocorra deve haver também maior fiscalização nas estradas.
Os números estão aí, e são assustadores, cabe agora às autoridades governamentais direcionar e potencializar as leis de acordo com o grande crescimento de veículos em circulação no país, para que a população se sinta segura, e esses números venham a diminuir cada vez mais; paz no transito é o que todos nós queremos.