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O poema “A Pedra”, de Antônio Pereira, afirma que “em todos os casos, a diferença não era a pedra, e sim o homem”. Essa reflexão mostra que as transformações sociais dependem mais das atitudes humanas do que das dificuldades externas. No Brasil, essa ideia se aplica à problemática das operações policiais nas favelas, visto que a justificativa para tal ação se baseia geralmente no combate ao crime organizado, mesmo os principais responsáveis por isto não estarem nestes locais.

Em primeiro lugar, a ineficiência estatal constitui uma das principais causas do problema. Esse contexto se intensifica porque o Estado falha em garantir políticas efetivas voltadas à segurança pública. Nesse sentido, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos afirma que vivemos sob a lógica de “epistemicídio”, ou seja, a eliminação de saberes e práticas. Essa tese se manifesta na falta de medidas que assegurem o bem-estar das pessoas que vivem nas favelas sobre constantes ataques com a justificativa de acabar com o crime organizado, restringindo o acesso delas a um ambiente conturbado ainda que muitas vezes os verdadeiros culpados estejam em grandes centro, limitando as classes mais baixas a falta de acesso à plena cidadania (Melhore a apresentação da discussão). Consequentemente, essa inação evidencia um poder público mais reativo do que preventivo, mantendo parte da população excluída e reforçando a gravidade da questão.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a esfera social e midiática também contribui para a manutenção desse cenário. O teórico Stuart Hall explica que as representações mediáticas moldam o imaginário coletivo e influenciam a percepção da realidade. Contudo, ao tratar superficialmente — ou silenciar — pautas sobre invasões que destroem lares e desestabilizam á todos que habitam naquela região , os meios de comunicação reproduzem estigmas e diminuem a urgência social da problemática. Ademais, o uso acrítico das redes sociais, que poderiam informar, muitas vezes espalha desinformação e reforça discursos simplistas. Com isso, a reflexão crítica e a mobilização social ficam comprometidas, sendo um obstáculo para a superação dos danos causados ás familías destas pessoas e as destruições que geram mais gastos e reafirmam a desigualdade.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para reverter esse quadro. O Governo Federal, (Sem vírgula) deve criar programas de reabilitação social para as pessoas que estão envolvidas no crime. Essa ação deve ser concretizada por meio de, CAMPANHAS EDUCATIVAS COM VEICULAÇÃO OBRIGATÓRIA EM MÍDIAS com o objetivo de PROMOVER CONHECIMENTO e segurança a todos que moram nestes lugares sem que haja um desrespeito aos direitos humanos. Paralelamente, cabe a Mídia DIVULGAR INICIATIVAS e PROMOVER DEBATEs, a fim de fortalecer o senso coletivo de responsabilidade. Dessa forma, será possível reduzir os impactos do problema e construir uma sociedade mais informada e justa. (Proposta completa)