As consequências das operações policiais para a população das favelas no Brasil
Enviada em: 07/11/2025
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Competência
Nota
Observações
Competência 1
200
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos.
Competência 2
160
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Competência 3
160
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4
200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Competência 5
200
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota final
920
Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista!
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No Brasil contemporâneo, as operações policiais em favelas representam uma das faces mais complexas e contraditórias da segurança pública. Historicamente, desde o período da escravidão, quando a força repressiva do Estado era usada para controlar e punir corpos negros e pobres, observa-se a perpetuação de um modelo de violência institucional. O filósofo Michel Foucault, ao discutir o conceito de biopoder, explica como o Estado exerce controle sobre a vida dos cidadãos, decidindo quais vidas são dignas de proteção e quais podem ser descartadas. À luz dessa perspectiva, é possível afirmar que as ações policiais em comunidades periféricas refletem uma lógica de exclusão histórica que continua a gerar medo, morte e marginalização.
Sob o olhar sociológico, o pensador francês Pierre Bourdieu evidencia que a estrutura social reproduz desigualdades através do que ele chama de violência simbólica — uma dominação disfarçada de legitimidade. No contexto brasileiro, isso se manifesta quando o discurso da “guerra às drogas” justifica a entrada violenta do Estado nas favelas, reforçando estereótipos de criminalidade associados à pobreza. Essa lógica remete ao processo de favelização iniciado no século XX, quando a urbanização excludente empurrou as camadas populares para áreas sem infraestrutura. O sociólogo brasileiro Jessé Souza também destaca que o “subcidadão” — aquele a quem são negados direitos básicos — é o maior alvo da repressão estatal. Assim, as operações policiais, em vez de garantirem segurança, aprofundam a desigualdade e o abismo entre o “asfalto” e o “morro”.
A cultura e o audiovisual também têm retratado de forma crítica essa realidade. O filme Tropa de Elite (2007), por exemplo, revela a brutalidade e o ciclo de violência que envolve tanto os policiais quanto os moradores das favelas, expondo um sistema corrompido por dentro. Já a série Sintonia (Netflix) oferece um olhar humanizado sobre a juventude periférica, mostrando que, por trás das estatísticas, há sonhos, afetos e resistências. Essa abordagem dialoga com o pensamento do filósofo Thomas Hobbes, para quem, em um ambiente sem ordem justa, o homem vive em constante estado de medo e insegurança — situação semelhante à vivida por comunidades que convivem com balas perdidas e ausência de direitos. Além disso, a música popular, especialmente o rap e o funk, serve como ferramenta de denúncia social, ecoando a voz de quem é silenciado pelas armas e pela indiferença. (Aborde os impactos)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, as consequências das operações policiais nas favelas brasileiras extrapolam o campo da segurança, alcançando dimensões sociais, psicológicas e humanas profundas. Para transformar essa realidade, é imprescindível que o Estado, por meio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, implemente políticas de segurança cidadã, que priorizem inteligência policial, mediação de conflitos e capacitação ética dos agentes. Ademais, as escolas e as mídias devem promover uma educação antirracista e empática, valorizando a vida de todos os cidadãos, independentemente de sua origem. Assim, o Brasil poderá substituir a lógica da repressão pela da inclusão, garantindo que as favelas deixem de ser vistas como territórios inimigos e passem a ser reconhecidas como espaços legítimos de vida, cultura e dignidade. (Proposta completa)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
Competência
Nota
Motivo
Domínio da modalidade escrita formal
200
Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de
conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em
prosa
160
Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de
um ponto de vista
160
Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção
da argumentação
200
Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos
200
Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.