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A Pirâmide de Maslow, formulada pelo psicólogo Abraham Maslow, organiza as necessidades humanas em uma estrutura hierárquica, segundo a qual apenas após a satisfação de demandas elementares, como o direito básico à segurança e à dignidade humana, torna-se possível alcançar patamares superiores de desenvolvimento, a exemplo da integração social e da autorrealização. Transposta ao âmbito coletivo, essa lógica evidencia que uma sociedade somente progride quando garante condições mínimas a seus cidadãos. Entretanto, a persistência da violência gerada pelas operações policiais nas favelas brasileiras expõe obstáculos que comprometem esse processo, restringindo o progresso humano pleno e a evolução estrutural da coletividade. Nesse cenário, mostra-se pertinente examinar duas das causas centrais: a violência institucional e o preconceito social e territorial. (Muito bem. Formulou a tese)

De início, é imprescindível destacar que a violência institucional contribui para a persistência do problema. Nesse contexto, o sociólogo Georg Simmel analisou a chamada “atitude blasé”, uma indiferença protetora diante da hiperexposição a condições sociais adversas, que reduz os outros a mero ruído e torna os indivíduos insensíveis ao sofrimento alheio. De forma análoga, especialmente na era da hiperconectividade, observa-se que o uso excessivo da força policial em comunidades periféricas encontra sólido alicerce nessa estagnação social: a postura generalizada de não reconhecer a profundidade do problema e de não mobilizar esforços coletivos para enfrentá-lo contribui para a perpetuação do medo e da desconfiança entre Estado e população. Nesse panorama, superar esse paradigma exige não apenas políticas públicas eficazes, mas também reconfiguração do ethos social, ou seja, o cultivo de práticas cidadãs capazes de transformar empatia moral em ação coletiva. 

(Boa estratégia coesiva) Ressalta-se, ademais, que o preconceito social e territorial intensifica ainda mais esse quadro. Nesse viés, o repertório sociocultural pode ser exemplificado pela herança histórica da marginalização das favelas, originada na desigualdade social e na segregação urbana, que associou esses espaços à criminalidade (Melhore a construção dessa discussão). Dessa forma, enfrentar o preconceito é imprescindível, uma vez que constitui um dos vetores estruturais responsáveis pela perpetuação dos efeitos adversos das operações policiais na coletividade e pela violação dos direitos humanos básicos.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Faz-se necessário, portanto, que medidas sejam adotadas para enfrentar os entraves relacionados às consequências das operações policiais para a população das favelas no Brasil. Nessa ótica, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as secretarias estaduais de segurança e direitos humanos, deve promover a capacitação humanizada das forças policiais e o fortalecimento de políticas de policiamento comunitário, por intermédio de programas de formação cidadã e diálogo com lideranças locais, a fim de reduzir a letalidade policial e restaurar a confiança entre Estado e comunidade. Assim, os cidadãos brasileiros poderiam ascender na pirâmide de Maslow, atingindo patamares de realização plena e fortalecendo o progresso coletivo. (Proposta completa)