Iara - Correção por Inteligência Artificial
| Competência | Nota | Observações |
|---|---|---|
| Competência 1 | 200 | Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos. |
| Competência 2 | 200 | Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
| Competência 3 | 160 | Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
| Competência 4 | 200 | Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Competência 5 | 200 | Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| Nota final | 960 | Excelente trabalho! A redação está dentro dos padrões de excelência do ENEM, apresentando uma argumentação clara e bem fundamentada, além de uma linguagem adequada e rica em recursos. Parabéns pela conquista! |
Segundo o insigne escritor brasileiro Gilberto Dimenstein, em sua aclamada obra “O Cidadão de Papel”, os direitos registrados nos documentos nacionais não são plenamente efetivados na prática, limitando-se aos papéis. Nesse sentido, a ideia desenvolvida por Dimenstein pode ser atribuída ao Brasil hodierno, em que as potenciais benesses das normas constitucionais se restringem ao plano teórico por conta dos impactos das inteligências artificiais na educação brasileira (Melhore a construção dessa ideia). Entende-se, pois, que esse quadro adverso possui como causas a falta de preparo das instituições de ensino para integrar as novas tecnologias e a desigualdade no acesso digital entre os estudantes.
Diante desse cenário, é válido destacar, antes de tudo, que a falta de preparo das instituições de ensino para integrar as novas tecnologias é uma peça-chave do problema. Isso posto, Émile Durkheim, renomado sociólogo francês, afirma que é dever do Estado gerenciar questões relacionadas ao progresso coletivo. A máxima do intelectual, todavia, destoa da realidade, fato que se materializa na quantidade irrisória, especialmente por parte do Ministério da Educação, de políticas que tenham o propósito de capacitar professores e atualizar metodologias pedagógicas frente ao avanço da inteligência artificial. Logo, a displicência da máquina pública fere os princípios pontuados por Durkheim e, ao mesmo tempo, inviabiliza o uso ético e eficiente das IAs como ferramentas de aprendizado.
(Boa estratégia coesiva) Observa-se, além disso, a forte influência da desigualdade no acesso digital entre os estudantes nessa conflituosa questão. A título de exemplo, a Agenda 2030 – plano global que busca a promoção da vida digna a todos – possui como um de seus objetivos o acesso igualitário à educação de qualidade. No entanto, tal fim torna-se ainda mais distante de ser consumado, uma vez que grande parte dos alunos das escolas públicas não dispõe de recursos tecnológicos ou conexão estável à internet, conforme evidenciam dados registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, enquanto essa exclusão digital se mantiver corrente, difícil será a democratização dos benefícios educacionais proporcionados pelas inteligências artificiais. (Reveja como essa discussão se relaciona com o tema. Melhore a construção desse argumento)
(Boa estratégia coesiva) Dessarte, depreende-se que existe a indispensabilidade de combater os desafios concernentes aos impactos das inteligências artificiais na educação brasileira. Cabe, dessa forma, ao Ministério da Educação, agente responsável pela gestão das políticas públicas de ensino, implementar programas de capacitação docente voltados ao uso ético e pedagógico das IAs, por meio da formação continuada e da atualização curricular, para que haja maior preparo dos profissionais da educação. Ademais, o governo federal, mediante investimentos em infraestrutura tecnológica e inclusão digital, deve garantir que todos os estudantes tenham acesso igualitário às ferramentas tecnológicas. Com efeito, poder-se-á observar a resolução desse ponderoso revés, e as normas poderão, enfim, ser efetivadas fora dos papéis, contrariando o proposto por Dimenstein. (Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
| Competência | Nota | Motivo |
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| NOTA FINAL: 880 | ||
| Nível 0 | Nota 0 |
| Nível 1 | Nota 40 |
| Nível 2 | Nota 80 |
| Nível 3 | Nota 120 |
| Nível 4 | Nota 160 |
| Nível 5 | Nota 200 |