[Sem título] - Corrige Aqui

Como afirmou Jean-Jacques Rousseau, “o homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado”, destacando a tensão entre os ideais de igualdade e os obstáculos sociais presentes na vida coletiva. Nesse contexto, um dos problemas mais relevantes atualmente é o impacto da inteligência artificial (Aprofunde a discussão), cuja persistência decorre de falhas estruturais e culturais que dificultam a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Tanto a atuação insuficiente do poder público quanto a influência distorcida dos meios de comunicação contribuem para a manutenção dos efeitos negativos da IA, evidenciando a necessidade de ações eficazes que promovam mudanças significativas.

Em primeiro lugar, a omissão do Estado se mostra como um elemento central na mitigação dos impactos da inteligência artificial (Quais?). De acordo com Thomas Hobbes, o Estado existe para assegurar a ordem e o bem-estar da população, mas, no contexto brasileiro, essa responsabilidade é frequentemente negligenciada. A escassez de políticas públicas voltadas para regulamentar o uso da IA evidencia a fragilidade institucional na promoção da justiça social e do bem comum. Assim, torna-se urgente uma reformulação na postura governamental; sem ações estruturadas, a superação dos desafios impostos pela inteligência artificial permanece inviável.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a influência midiática exerce papel decisivo na percepção e disseminação da inteligência artificial. Conforme salientou Afonso de Albuquerque, "a mídia brasileira é considerada o quarto poder e deve ser analisada conceitualmente, uma vez que exerce grande influência sobre a sociedade". Entretanto, muitas vezes, a mídia prioriza conteúdos superficiais ou sensacionalistas sobre IA, em detrimento de informações críticas e educativas. Essa distorção impacta diretamente a formação de opiniões conscientes e a tomada de decisões informadas, reforçando estereótipos e invisibilizando questões essenciais para o avanço social e tecnológico.

(Boa estratégia coesiva) Diante desse cenário, torna-se imprescindível a implementação de medidas estruturadas para mitigar os efeitos negativos da inteligência artificial. O Tribunal de Contas da União, em parceria com o governo federal, poderia desenvolver um plano integrado que envolva a destinação de recursos para campanhas de conscientização na mídia, além da criação de projetos educacionais em escolas e universidades, voltados à compreensão ética e responsável da IA. Tais iniciativas, ao promoverem mudanças culturais e informativas, seriam capazes de reduzir gradualmente os impactos prejudiciais da inteligência artificial e fomentar uma sociedade mais justa. Com políticas públicas consistentes e uma mídia comprometida com o bem comum, o Brasil estaria mais próximo de superar os desafios sociais e tecnológicos que limitam o pleno exercício da cidadania.