[Sem título] - Corrige Aqui

A animação japonesa "Chobits" retrata uma sociedade emocionalmente e funcionalmente dependente de androids chamados de "persocoms", que assumiram papéis antes designados apenas à humanidade. Nesse aspecto, assim como na ficção, as novas tecnologias, com destaque para as inteligências artificiais (IAs), têm influenciado as mais diversas áreas sociais, incluindo a educação. Tendo isso em vista, o uso irrestrito das IAs, principalmente pelos jovens, tem causado impactos significativos tanto no desenvolvimento do pensamento crítico quanto na qualidade do aprendizado dos indivíduos.

Em primeiro plano, o constante avanço das inteligências artificiais, ainda que proporcione uma maior praticidade para questões do dia a dia, como uma rápida pesquisa sobre determinado conteúdo, tem causado preocupação no campo educacional. Isso ocorre pois tecnologias de IA, como, por exemplo, o ChatGPT e o Gemini, estão cada vez mais populares entre o público estudantil, que utilizam essas ferramentas, muitas vezes, não para auxiliar o seu estudo, mas como substituto do próprio raciocínio (Apresente pesquisas). Nesse sentido, o aluno, ao invés de ampliar seus conhecimentos, se torna incapaz de pensar de modo crítico, uma vez que troca o esforço e o tempo investidos no aprendizado por respostas imediatas fornecidas pelas IAs.

(Boa estratégia coesiva) Paralelamente, a superficialidade do aprendizado devido ao uso das e IAs no processo pedagógico é uma realidade. Segundo o escritor Yuval Noah Harari, em seu livro "Nexus", as IAs manipulam e ameaçam a autonomia humana. Sob essa perspectiva, além de desestimular o senso crítico, a dependência dessa tecnologia para o estudo o torna mecânico e superficial, pois sem o estímulo à pesquisa e à argumentação aprofundada, o indivíduo se limita a conhecimentos rasos e sem autenticidade. Dessa forma, o ser humano perde a sua autonomia intelectual e se transforma em alguém superficial e controlado por tecnologias que podem influenciar negativamente na formação dos cidadãos, já que por não conseguirem analisar o mundo com os seu próprio intelecto, perdem, assim, a sua individualidade e identidade, tal qual mencionado por Yuval. (Delimite e explore de modo mais produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, a necessidade de se combater a falta de pensamento crítico e a superficialidade do aprendizado entre os estudantes brasileiros. Para isso, urge que o Estado, cuja função principal é assegurar a ordem da nação, incentive, por meio de projetos educacionais nos centros acadêmicos e nas mídias, o desenvolvimento da autonomia intelectual dos indivíduos, com o estímulo à pesquisa e à argumentação aprofundada sobre diversos temas, em que o uso das IAs possa servir de auxílio e não substituto do raciocínio individual. Além disso, cabe ao governo alertar sobre como o consumo passivo de informações através das IAs pode impactar no crescimento psíquico e na formação de cidadãos funcionais. Por fim, é somente com a cooperação coletiva e o apoio do poder público que uma sociedade mais independente e consciente, diferente do que foi retratado em "Chobits", poderá ser criada. (Apresentou todos os elementos da proposta)