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O Brasil enfrenta ondas históricas de relacionamentos tóxicos, estes eventos deixam as mulheres vulneráveis tanto fisicamente, quanto emocionalmente. A série "Maid" relata isso de forma nua e crua, onde uma mãe foge de uma relação abusiva com sua filha e enfrenta problemas socioeconômicos que ameaçam tanto a vida dela quanto a da criança. Pode-se relacionar isso com a realidade brasileira, visto que, em muitos casos, mulheres que fogem de relações abusivas acabam dando de cara com situações de instabilidade, principalmente quando não se tem uma assistência. Dessa forma, cabe analisar como a escassez de intervenção social e de proteção às mulheres agravam esse cenário distópico. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

Nesse sentido, é importante ressaltar como a falta de ação social alimenta as sequelas de um relacionamento abusivo na vida das mulheres. Sob esse viés, o prestigiado filósofo John Locke, (Sem vírgula) afirma que o dever do Estado é proporcionar segurança à população. Porém, no Brasil, essa visão é exercida de forma ineficaz, a falta de rigidez quando se trata de feminicídio e intervenção em relacionamentos tóxicos corrobora com essa ineficácia em garantir a segurança e bem-estar das mulheres (Explore mais a discussão). Assim, elevando o grau de negligência governamental, expandindo as diversas inseguranças ao sair de um relacionamento tóxico.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, vale destacar como a fragilidade em relação a proteção às mulheres amplifica essa problemática do relacionamento abusivo. De acordo com a medida protetiva, prevista na Lei Maria da Penha, o assediador deve manter uma determinada distância em relação à vítima. Todavia esse afastamento não é assegurado pelos órgãos públicos, uma vez que não fornece-se ao menos uma equipe policial ou usa-se ferramentas para proteger a mulher e evitar que o agressor tente contato com ela (Reestruture essa discussão). Destarte abrindo brechas para os efeitos nocivos do término de relacionamentos violentos para as mulheres.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, torna-se nítido que a escassez de intervenção social e falta de assistência à mulher é pilar para a persistência das consequências dos relacionamentos afetivos violentos. Desse jeito, conclui-se que o Estado, órgão responsável pela segurança da população, deve proporcionar uma proteção e assistência social efetiva às vítimas de laços abusivos, isto será realizado por meio do Ministério da Segurança e da Proteção à Pessoa, com o fornecimento de equipes designadas para atender pedidos de socorro das mulheres e realizar interferências em situações de risco à mulher. Com a completa realização desses fundamentos, o Brasil sairá do mapa do feminicídio e assegurará um futuro seguro de inseguranças físicas e mentais às vítimas dos vínculos prejudiciais. (Apresentou todos os elementos da proposta)