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Na novela "Mulheres Apaixonadas", Raquel sofre ao descobrir que está sendo perseguida pelo seu ex-marido, o qual a agredia constantemente, gerando traumas no cotidiano dela. Fora da ficção, nota-se que o relacionamento abusivo persiste no Brasil e traz graves consequências na vida das mulheres, como o afastamento social e a queda no quadro emocional. Logo, tanto a insuficiência educacional quanto a negligência estatal devem ser superadas. (Muito bem. Formulou a tese)

A princípio, pontua-se a lacuna na educação como um fator agravante dos efeitos de uma relação tóxica para o grupo feminino. Consoante a filósofa Djamila Ribeiro, se um problema não for conhecido, dificilmente a violência é descoberta. Nesse sentido, verifica-se que a realidade brasileira se insere no pensamento da filósofa, uma vez que os relacionamentos abusivos não são muito abordados na sala de aula. Isso pode ser explicado pela carência de palestras e atividades escolares que conscientizem os jovens acerca dessa questão. Como resultado, torna-se mais difícil evitar e impedir os efeitos de relações tóxicas no cotidiano feminino. Dessa forma, sem o esclarecimento dos pontos negativos dessa problemática aos alunos, ela é invisibilizada no cenário brasileiro. 

(Boa estratégia coesiva) Além disso, destaca-se a ausência de leis eficientes as quais protejam a mulher como outro aspecto que potencializa as consequências de uniões amorosas tóxicas. Para ilustrar isso, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, visa combater a violência contra as mulheres. Entretanto, percebe-se que essa lei tem perdido a efetividade, devido à falta de medidas atuais para assegurar essa norma e mitigar os traumas que muitas vítimas possuem em virtude de relações abusivas anteriores. Um exemplo disso é a notícia divulgada pelo G1 (Portal de Notícias da Globo), de que uma médica necessitou de acompanhamento psiquiátrico e terapêutico após ter sido espancada pelo namorado. Com base nisso, fica evidente que a negligência estatal dificulta a resolução desse problema.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, infere-se que os desafios supracitados devem ser mitigados para evitar os efeitos dos relacionamentos tóxicos na vida das mulheres. Para tanto, cabem às secretarias de educação, responsáveis por aplicarem as políticas educacionais nos municípios, agirem diante desse problema por meio da promoção de campanhas e palestras no ambiente escolar acerca dos traumas que as relações abusivas causam na vida das mulheres, a fim de alertar os estudantes sobre essa questão. Ademais, o Estado deve criar medidas que assegurem a Lei Maria da Penha no país, para manter a saúde mental das vítimas de uniões amorosas tóxicas. Assim, esse empecilho será solucionado e situações como as de Raquel poderão ser evitadas no paradigma brasileiro.​​​​​​​ (Apresentou todos os elementos da proposta)