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As democracias estão em crise. Essa é uma realidade não somente brasileira, mas mundial. Após incertezas na economia, é comum às sociedades apegarem-se a ideias conservadoras na tentativa de salvaguardar os bens até então conquistados. Concomitantemente a isso, atualmente, a tecnologia fomenta as divisões em sociedade. Resulta-se, portanto, em imenso desafio combater a polarização política gerada nesse contexto, a fim de fortalecer a democracia brasileira. (Melhore a contextualização do tema)

Uma sociedade verdadeiramente democrática é aberta ao diálogo, ao debate, a diferentes pontos de vista. Todavia, o que se vê hodiernamente é a "espetacularização" dos acontecimentos: tudo vira imagem, vídeo, like. Consequentemente, as discussões são esvaziadas, reduzidas; não há aprofundamento de ideias e as empresas de tecnologia (Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp; e X, por exemplo) se apropriam disso com o objetivo de lucrar cada vez mais, pois sabem que o cérebro humano facilmente obedece ao "raciocínio motivado", ou seja, de acordo com a ciência, o comportamento humano que baseia-se em uma opinião formada sobre determinado assunto em detrimento aos fatos relacionados a ele. (Reestruture)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, o cenário adverso da economia corrobora a polarização na política. De forma similar, após a grave crise econômica mundial de 1929, ascenderam ao poder na Alemanha e Itália, por exemplo, regimes fascistas. Atualmente, após a paralisação pela pandemia de covid-19, em 2020, o mundo viu o retorno (em 2024) de Donald Trump ao poder na maior economia mundial (Estados Unidos), figura política polarizadora, que despreza a democracia, mas que promete levar os estadunidenses ao esplendor econômico novamente, o que não deixa de ser uma forte influência econômica e política para o restante do globo. (Reestruture)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) ​​​​​​​Diante desse panorama adverso para a democracia, evidencia-se ainda mais a importância do ensino de matérias como Filosofia, Sociologia, História e Geografia nas escolas, com a complementaridade do ensino sobre a Constituição brasileira e dos direitos e deveres dos cidadãos, além do incentivo ao debate e de grêmios estudantis, para que haja a valorização da democracia desde as primeiras fases da vida. Para tanto, a adequada manutenção de recursos destinados à educação por meio do Ministério da Educação é sempre muito importante. Além disso, é dever do Legislativo e do Judiciário impor limites à atuação das empresas de tecnologia, para que notícias falsas não se espalhem com facilidade e os culpados sejam responsabilizados. Espera-se, assim, ter uma sociedade verdadeiramente crítica e protegida de ameaças. (Não apresentou a proposta de intervenção propriamente dita)