Redação do Rangel - Corrige Aqui

A Constituição Federal de 1988 — documento de maior hierarquia no âmbito jurídico — foi esboçada com o objetivo de delinear direitos básicos para todos os cidadãos, como o direito à cultura. Entretanto, a carência de leitores brasileiros mostra que o direito supracitado não está sendo plenamente garantido. Nesse cenário, é fulcral que a importância da leitura na cidadania seja reconhecida e, para tanto, dois problemas devem ser solucionados: a desigualdade cultural entre classes e a falta de incentivo à leitura. 

Primeiramente, é necessário pontuar que a desigualdade social afeta diretamente no acesso à cultura, pois a população economicamente vulnerável não tem dinheiro para aquisição de livros. De tal maneira, esse panorama se assemelha à obra de George Orwell — expoente escritor inglês —, "A revolução dos bichos", segundo a qual, todos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros. Sendo assim, somente em condições próximas, brasileiros de baixo poder aquisitivo poderão exercer o direito à cultura igualmente os ricos. (Cuidado. Abordagem tangencial)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a falta de incentivo à leitura vinda do governo propulsiona a problemática. Diante disso, é de suma importância que a busca pelo conhecimento seja impulsionada pelo Estado, pois, de acordo com o notável educador brasileiro, Paulo Freire, se com a educação o mundo não melhora, sem ela, tampouco. Nesse contexto, com mais brasileiros sendo edificados pela leitura, mais próximo o Brasil se aproximará de se tornar um país desenvolvido e com maior número de profissionais capacitados e intelectuais.

(Boa estratégia coesiva) Em síntese, a leitura é fundamental para a construção cidadã no país tupiniquim e deve ser difundida. Portanto, o Ministério da Educação, por intermédio das escolas, deve disponibilizar livros gratuitamente para todos os alunos de escola pública, a fim de que eles tenham acesso aos mesmos recursos que têm os ricos. Paralelamente, o governo federal deve utilizar das mídias televisivas e virtuais para promover a leitura. Somente assim, o Brasil deixará de ser reflexo do livro de Orwell e a o direito à cultura será devidamente exercido. (Proposta completa)