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Durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha nazista, como forma de controle ideológico e de apagamento social de grupos subversivos, era comum que o governo queimasse livros julgados por ele como "imorais". Nesse sentido, percebe-se que a leitura tem papel fundamental no desenvolvimento de uma nação, pois é o conhecimento, ou a falta dele, que molda o futuro da sociedade. Entretanto, a desigualdade social e a falta de julgamento crítico dos indivíduos impedem a plena construção da cidadania. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeiro plano, o hábito de leitura quando incentivado, principalmente, desde a infância, tem um grande poder no desenvolvimento cognitivo, no vocabulário, no raciocínio e na empatia, devido ao contato com diferentes realidades, do ser humano. No entanto, o difícil acesso aos livros pelas camadas menos favorecidas, causado pelo alto custo desses itens e pela falta de incentivo do governo, contribui para a formação de um cidadão cada vez menos consciente da sua realidade, alheio aos seus reais direitos e deveres e incapaz de lutar por eles. Desse modo, a ignorância é perpetuada, uma vez que o acesso a leitura é restringido e isso afeta diretamente o pensamento crítico da população.

(Boa estratégia coesiva) Sob esse viés, a construção do senso crítico tem origem principal no hábito de leitura individual. Sendo assim, em meio a um mundo repleto de informações gerado pelo compartilhamento incessante de opiniões na internet e do desenvolvimento das inteligências artificiais, é ainda mais importante que a população consiga discernir entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, e tal capacidade crítica surge por meio da leitura e do raciocínio de cada um. Isso, por sua vez, colabora para a criação de cidadãos independentes, capazes de combater a alienação promovida por grupos e instituições que desejam manipulá-los, como ocorreu durante o nazismo.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, a necessidade de se combater a desigualdade social e promover o julgamento crítico da população, a fim de assegurar a cidadania para todos igualmente. Para isso, urge que o Estado, cuja função principal é o garantir o bem-estar da nação, invista na educação e na assistência da população mais carente, através da construção de bibliotecas públicas e de projetos sociais que busquem eliminar a desigualdade em todas as cidades, com o intuito de garantir uma melhor qualidade de vida e acesso ao conhecimento à população no geral. Além disso, é fundamental que o governo conscientize o povo a respeito da importância dos livros para o desenvolvimento da mente individual e coletiva das pessoas. Afinal, é a partir da leitura que a democracia poderá ser exercida plenamente por todos os cidadãos. ​​​​​​​(Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)