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A cidadania, segundo a Grécia Antiga, define-se como a participação política ativa dos indivíduos em assuntos relacionadas às cidades gregas, mais conhecidas como “Pólis”. Todavia, grande parte da população não tinha acesso a esse direito, uma vez que mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos. De forma semelhante, apesar da evolução ao longo do tempo, a cidadania, infelizmente, ainda não é praticada de forma efetiva por todos os brasileiros, em razão da importância da leitura na construção cidadã no Brasil e sua carência no país. Dessa forma, é importante destacar a falta de incentivo das famílias, bem como o investimento insuficiente por parte do Estado como causadores do problema. (Muito bem. Formulou a tese)

De início, vale ressaltar que as famílias são responsáveis pela ausência de leitura como hábito brasileiro. Isso ocorre, pois, a ação de ler ainda é considerada como perda de tempo ou como ócio por muitos pais. Tal concepção formou-se durante o Período Colonial, momento em que os livros eram considerados artigos de luxo presentes apenas em famílias nobres, enquanto que a classe média e pobre era privada da leitura, sendo forçada a trabalhar para garantir seu próprio sustento. Nesse sentido, o conhecimento transmitido pelas páginas continua restrito a indivíduos com maior alcance financeiro, devido à valorização do trabalho pela população na contemporaneidade. Assim, urge modificar essa mentalidade para que os livros sejam acessíveis a todos os cidadãos.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, o investimento insuficiente por parte do Estado colabora com a exclusão de indivíduos na cidadania brasileira. Tal fato acontece em razão da indisponibilidade de livros em escolas e instituições públicas, não apresentando sua importância para os cidadãos (Melhore a apresentação dessa discussão). Segundo Paulo Freire, importante educador brasileiro, em seu livro “A importância do ato de ler”, a leitura desenvolve a autonomia e a reflexão crítica nas pessoas. Sob esse viés, a falta de livros em locais de educação não estimula o pensamento crítico no país, sendo uma característica fundamental para o exercício da cidadania, já que evita a dominação e a alienação. Logo, é dever do Estado transformar essa realidade.

(Boa estratégia coesiva) Em síntese, a falta de apoio das famílias e o investimento insuficiente por parte do Governo em favor da leitura contribuem para a exclusão na cidadania brasileira. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, órgão público responsável pelo processo de aprendizagem, disponibilizar mais livros para as instituições de ensino, por meio de campanhas de doação e de parcerias com editoras, a fim de apresentar a leitura aos indivíduos. Além disso, as escolas devem conscientizar as famílias a respeito da importância do hábito de ler, através de palestras e workshops que abordem o assunto, com o intuito de mostrar sua importância. Somente assim, a cidadania poderá ser exercida de forma prática por todos os brasileiros. (Apresentou todos os elementos da proposta)