Leitura: o caminho para uma juventude crítica e consciente
A importância da leitura na construção da cidadania no Brasil
Enviada em: 02/07/2025
Nos dias atuais, é evidente que a leitura precisa ser mais valorizada entre os jovens brasileiros, uma vez que as taxas de analfabetismo funcional e o desinteresse pela leitura vêm crescendo de forma alarmante. Esse cenário revela um problema estrutural, ligado tanto à negligência educacional quanto à desigualdade de acesso a livros e espaços de leitura. Segundo o doutor em Letras Jones Bittencourt, "precisamos buscar medidas para que os jovens criem o hábito de ler com frequência, gerando assim consequências positivas em relação ao desenvolvimento cognitivo de cada um deles". Dessa forma, refletir sobre os obstáculos que dificultam esse hábito é essencial para promover uma sociedade mais crítica, consciente e reflexiva.
Em primeiro lugar, a deficiência de políticas públicas voltadas para o incentivo à leitura nas escolas contribui diretamente para a falta de interesse entre os jovens. Segundo Paulo Freire, renomado educador brasileiro, "a leitura do mundo precede a leitura da palavra", destacando a importância da leitura como ferramenta fundamental para a compreensão da realidade social e para o desenvolvimento do pensamento crítico. No entanto, muitas instituições de ensino no Brasil não possuem bibliotecas adequadas, professores capacitados para formar leitores críticos ou projetos que estimulem a prática da leitura. Essa ausência de estímulo compromete o desenvolvimento intelectual dos estudantes e os afasta de uma formação cidadã plena, refletindo diretamente nos baixos índices de desempenho escolar e na perpetuação das desigualdades sociais. (Cite dados)
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a desigualdade social configura um importante obstáculo para o acesso à leitura. Em diversas regiões periféricas e rurais do país, jovens não têm acesso a livrarias, bibliotecas públicas ou mesmo à internet, ferramenta hoje essencial para o acesso ao conhecimento e à cultura. De acordo com o Instituto Pró-Livro, mais de 40% da população brasileira não possui o hábito de ler, e entre os principais motivos estão a falta de tempo, recursos financeiros e incentivo cultural. Tal dado revela que a leitura, embora seja um direito garantido pela Constituição Federal, ainda é privilégio de poucos, contribuindo para a manutenção do ciclo de pobreza e exclusão social.
(Boa estratégia coesiva) Outro aspecto relevante é o papel da família e da comunidade na formação do hábito da leitura. Estudos apontam (Cite-os) que crianças e adolescentes que crescem em ambientes onde a leitura é valorizada tendem a desenvolver mais facilmente o gosto pelos livros. Por isso, políticas públicas também devem contemplar ações que envolvam as famílias e a comunidade em geral, por meio de projetos culturais, feiras de livros e eventos literários, promovendo o acesso ao universo literário desde cedo e em ambientes familiares e comunitários.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com governos estaduais, municipais e instituições civis, criar políticas públicas integradas que estimulem a leitura entre os jovens. Isso pode ser feito por meio da ampliação e modernização das bibliotecas escolares, da formação de mediadores de leitura, da criação de clubes de leitura e da oferta de atividades culturais que despertem o interesse pela literatura. Além disso, campanhas de incentivo à leitura nas redes sociais, com o apoio de autores, influenciadores digitais e figuras públicas, podem contribuir para tornar o ato de ler mais atrativo e presente no cotidiano dos jovens. Essas ações devem estar direcionadas principalmente para as regiões mais vulneráveis, onde o acesso ao livro e à cultura ainda é limitado. (Proposta incompleta)
Assim, ao democratizar o acesso à leitura e fomentar o hábito desde a infância, será possível reduzir significativamente os índices de analfabetismo funcional e formar cidadãos mais conscientes, críticos e preparados para os desafios da sociedade contemporânea. Dessa maneira, a leitura se configura não apenas como um direito, mas como um instrumento essencial para o exercício pleno da cidadania e para a construção de um país mais justo e igualitário.
Dados correção tradicional
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Bom estudo!
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 920 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
