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O programa de TV "Quilos Mortais" retrata a difícil realidade de pessoas que sofrem com a obesidade severa, e como essa condição impacta negativamente o bem-estar físico, emocional e social desses indivíduos. Tendo em vista os diferentes contextos apresentados nessa série, percebe-se que, ainda que a obesidade tenha relação com a tendência genética individual, hábitos alimentares inadequados e fatores psicossociais também reforçam esse problema na sociedade. Nesse sentido, é possível afirmar que tanto o consumo de ultraprocessados quanto a negligência com a saúde mental são um desafio para o controle do índice de obesidade na atualidade. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeiro plano, o alto consumo de ultraprocessados, principalmente entre crianças e jovens, é uma das causas para o desenvolvimento de doenças como a obesidade no país. Isso ocorre, pois esses alimentos ricos em açúcares e gorduras adicionadas, porém pobres em nutrientes essenciais, são amplamente divulgados nas mídias devido à sua conveniência e seu baixo custo quando comparados aos alimentos in natura. Além disso, seu sabor e imagem atraentes, como é o caso nas propagandas de"fast food", chamam a atenção de um vasto público que acaba priorizando a praticidade e o prazer em detrimento de um estilo de vida mais ativo e saudável. Tudo isso colabora para a adoção de hábitos alimentares impróprios e prejudiciais à saúde pública, e interfere no controle dos casos de obesidade. 

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a questão de saúde mental é mais um fator para a perpetuação da obesidade na nação. A exemplo disso, no programa "Quilos Mortais" é possível analisar que problemas psicológicos como a ansiedade, depressão e traumas têm uma relação direta com o consumo exagerado, e até mesmo compulsivo, de alimentos, principalmente os ultraprocessados. Sob esse viés, pessoas acometidas desses transtornos e mais propensas a sofrerem de obesidade, acabam entrando em um ciclo vicioso, no qual a instabilidade emocional encontra refúgio na compulsão e a desmotivação, por conseguinte, leva ao sedentarismo. Desse modo, a negligência do governo e da sociedade para com a saúde mental somada ao estigma em relação às pessoas obesas, ao invés de acolher e contribuir para uma vida mais saudável, apenas exclui e ridiculariza indivíduos fragilizados.

(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, a necessidade de se combater o consumo de ultraprocessados e de priorizar a saúde mental da população, a fim de se controlar os índices de obesidade no país. Dado o exposto, urge que o Estado, cuja função é zelar pela ordem da nação, fiscalize e diminua o número de campanhas publicitárias que incentivem hábitos alimentares impróprios, bem como promova o consumo de alimentos naturais entre o povo, por meio da oferta de alimentos mais em conta e de projetos educacionais, nas escolas e em locais públicos, que visem conscientizar, desde a infância, sobre a importância de uma alimentação mais saudável e de uma vida mais ativa. Ainda, cabe ao governo fornecer assistência psicológica de qualidade na rede de saúde pública, para evitar que transtornos psiquiátricos desmotivem e limitem os indivíduos no processo de superação da obesidade. Logo, é somente com a promoção da empatia e do bem-estar geral que todos poderão usufruir de uma vida mais digna igualmente.​ ​​​​​​​(Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)