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A "Encíclica Laudato Si'", publicada pelo Papa Francisco em 2015, destaca que os impactos ambientais não são distribuídos de forma igualitária e recaem com maior intensidade sobre as populações mais pobres e vulneráveis. Sob esse viés, percebe-se que o conceito se conecta diretamente à realidade brasileira, onde as mudanças climáticas agravam diversos efeitos, como a seca no Nordeste, as enchentes no Sul e Sudeste, e a perda de biodiversidade na Amazônia. Nesse contexto, é necessário analisar os principais fatores que sustentam esse impasse, dentre os quais se destacam o setor agropecuário e madeireiro e a negligência do governo. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

Em primeira instância, a agropecuária e o setor madeireiro corroboram significativamente esses entraves. Sob isso, o Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas evidencia que o desmatamento em regiões tropicais é uma das principais fontes de emissão de gases de efeito estufa no mundo. No Brasil, a expansão agropecuária e a atividade madeireira são os principais motores desse processo, sobretudo, na Amazônia, onde grandes áreas de floresta são derrubadas para dar lugar a pastagens e lavouras – comprometendo a biodiversidade e os ciclos hidrológicos – agravando diretamente impactos das mudanças climáticas, demonstrando a correlação entre interesses econômicos predatórios e o desequilíbrio ambiental. Logo, urge suscitar ações para frear esses motores.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, o desleixo governamental também contribui significativamente para esse cenário negativo. Acerca disso, o conceito de "Estado de bem-estar socioambiental", discutido por autores contemporâneos como José Eli da Veiga, reforça que o papel fundamental do Estado garantir não apenas direitos sociais, mas também a preservação ambiental como parte da cidadania plena. No Brasil, no entanto, faltas recorrentes na fiscalização ambiental, cortes em orçamentos de órgãos como o IBAMA (Desenvolva a sigla) e políticas públicas ambíguas contribuem para a intensificação desses problemas, uma vez que facilitam a ação nas florestas tropicais (Cite exemplos). Dessa forma, essas lacunas dão fácil acesso para a exploração pecuária e madeireira, o que, consequentemente, traz sérias consequências para a população e a biodiversidade nacional. Desse modo, é imprescindível frear esses impactos negativos.

Diante do exposto, é evidente que medidas devem ser traçadas para conter os impactos das mudanças climáticas no Brasil. Para mitigar esse cenário, é necessário que políticas de incentivo à agropecuária sustentável sejam ampliadas, por meio de apoio técnico e financeiro, a fim de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação ambiental.

Além disso, o Governo Federal – instância máxima de administração executiva – deve intensificar ações de monitoramento e fiscalização de áreas florestais e do meio ambiente, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de frear a exploração ilegal nas áreas florestais do solo brasileiro. Assim, com a aplicação dessas medidas, será possível lidar da melhor maneira com esses impactos, como desejava o Santo Padre Papa Francisco. (Proposta completa)