Mudanças climáticas e as suas interferências na vida da sociedade brasileira

O Brasil obtém como modelo de produção legítimo para o desenvolvimento de sua economia o sistema capitalista, que possui como principal objetivo o acumulo de capital, através do meio intenso de industrialização e extração de matéria - prima. Todavia, esse modo de produção econômico ocasiona impactos climáticos no território brasileiro, como a vulnerabilidade socioespacial e a migração ambiental. (Muito bem. Formulou a tese)

A princípio, entende-se que a desigualdade socioespacial está intrinsecamente ligado ao processo de urbanização brasileira, que teve início na década de 50. Pode verificar-se que o êxodo rural, provocado pela modernização agrária, fez com que as populações mais desfavorecidas, motivadas pela esperança de uma vida melhor, fossem para os centros urbanos em busca de emprego e, sem apoio governamental, passaram a ocupar áreas irregulares. Desta maneira, por residirem em locais instáveis, esses indivíduos são os mais afetados por problemas ambientais, como as chuvas torrenciais que muitas vezes causam deslizamento de terra.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a migração ambiental, considerada outro efeito das mudanças climáticas, está conectada à situação vulnerável do ser humano em relação ao espaço em que vive. Nota-se, por exemplo, que no final do livro "Vidas Secas", escrito por Graciliano Ramos, o personagem Fabiano e sua família decidem se mudar para outro local, visto que reconhecem que não é somente o Senhor Tomás, dono das terras em que habitam, que detém autoridade sob eles, mas também a região em que vivem possui domínio perante aqueles que são desfavorecidos monetariamente, uma vez que, (Sem vírgula) o local é caracterizado por ser extremamente escasso e seco. Trazendo esse cenário para a contemporaneidade, é preciso compreender que esse deslocamento forçado está tornando-se algo progressivo em razão da insustentabilidade de vida em determinada zona.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que o Estado, órgão responsável pelo bem-estar de sua população, invista em propagandas, por meio de suas redes sociais, indicando a importância da redução dos gases de efeito estufa para a atmosfera e os danos que às mudanças climáticas originam ao corpo social. É fundamental também que haja uma maior fiscalização em áreas que apresentem maior instabilidade, e que eventualmente possam sofrer risco ambiental (Vírgula) a fim de evitar malefícios a comunidade social e apresentarem melhorias aos locais. (Proposta completa)