Os impactos das mudanças climáticas no Brasil

Inspirado na filosofia positivista de August Comte, o lema "Ordem e Progresso", inscrito na bandeira nacional, simboliza um dos objetivos fundamentais da nação: o avanço da sociedade, mediante a defesa da ordem. A concretização desse ideal, no entanto, mostra-se distante, uma vez que os impactos das mudanças climáticas representam um desafio significativo para a sociedade do Brasil. Diante disso, é preciso analisar não apenas a negligência governamental, como também a invisibilidade acerca do impasse. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

De início, é válido destacar que a ineficiência governamental agrava os impactos das mudanças climáticas. De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, algumas instituições deixaram de exercer a sua função social, atuando e se configurando como "zumbis". Nesse viés, o Estado é análogo à tese do pensador, visto que as autoridades não realizam ações concretas que promovam a preservação e conservação do meio ambiente (Cuidado ao fazer esse tipo de afirmação), isso se materializa na manutenção da extração do petróleo - principal emissor de CO2, gás do efeito estufa - bem como a fiscalização branda para combater o recorrente desmatamento no território brasileiro. Por conseguinte, enquanto o Estado permanecer inerte, os impactos tendem a continuar aumentando, diminuindo a vida do planeta. Logo, atitudes radicais precisam ser tomadas.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a falta de notoriedade também contribui negativamente para o revés. Sob a ótica da filósofa Djamila Ribeiro, "é importante ter em mente que para pensarmos em soluções para uma realidade, devemos tirá-la da invisibilidade", ou seja, determinados problemas tendem a ser suavizados e não recebem a atenção necessária. Nesse sentido, essa perspectiva encontra ressonância no panorama nacional, haja vista que a negligência no que tange às mudanças climáticas e suas consequências dificulta a mudança desse cenário nefasto, um exemplo disso é a falta de repercussão nos meios midiáticos, que poderiam abordar o imbróglio de forma recorrente, e os poderes políticos, que pouco debatem sobre as soluções possíveis ao problema (Reestruture essa discussão). Consequentemente, por não ser suficientemente abordado, dificulta a mitigação do problema e reforça a omissão do imbróglio. Dessa forma, é preciso reconstruir o foco de visão desses poderes.

(Boa estratégia coesiva) Em suma, atenuar os impactos das mudanças climáticas é fundamental. Logo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, órgão responsável por formular e implementar políticas públicas ambientais, por meio de recursos da União, deve investir na tecnologia e na segurança ambiental, por exemplo, na fabricação de carros elétricos e no reforço militar no território nacional, com o intuito de diminuir a emissão de CO2 e combater possíveis desmatamentos. Além disso, as mídias, precisam publicar reportagens e documentários, mostrando os principais consequências das mudanças climáticas, com o intuito da oferecer notoriedade. Espera-se, com essas medidas, fazer jus ao lema inscrito na bandeira brasileira.​​​​​​​ (Proposta completa)