racismo ambiental no Brasil

O filme "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho, embora ficcional, retrata o abandono de uma comunidade interiorana, pelo poder publico (Vírgula) e mostra uma resistência coletiva diante de ameaças externas, inclusive ambientais. O racismo ambiental é forma de discriminação racial em que comunidades marginalizadas são desproporcionalmente impactadas por problemas ambientais. A desigualdade socioambiental no Brasil ocorre pela omissão do Estado e pela exploração econômica que afeta principalmente populações racionalizadas.

No artigo 225 da constituição federal, é garantido o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Assim que esse direito não é estabelecido igualmente, forma-se uma violação de direitos humanos com viés racial. Não obstante, a negligência pública transforma o território em um marcador racial, contrariando a cláusula anteriormente citada. Como um pai que aparta-se de seus filhos, o governo desmerece grupos minoritários, tornando-se negligênte ao seu povo e salientando sua discriminação a determinados grupos e sua preferencia por outros. (Truncamento) Pois enquanto uns sofrem outros ostentam.

Essa eminente despreocupação traz danos ao próprio governo, uma vez que, (Sem vígula) acaba trazendo prejuízos à economia. (Truncamento) Já que as comunidades marginalizadas muitas vezes tem menos acesso a empregos, educação e serviços públicos de qualidade, o que leva a um ciclo vicioso de desvantagem social e econômica, afetando a sociedade na totalidade.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é essencial que as comunidades afetadas sejam incluídas pelo governo do país em decisões relativas ao meio ambiente e à saude , por meio do reconhecimento da existência do racismo ambiental e a conscientização de todos sobre a gravidade do tema e investimento em infraestruturas que promovam a boa ambientação de todas as pessoas, só assim o filme Bacurau ficar como uma realidade do passado. A justiça ambiental só é plena quando caminha lado a lado com a justiça social e racial.