Superprocessados na saúde brasileira

O filme distópico “Wall-E” apresenta uma sociedade futurística cuja população possui hábitos insalubres como o consumo de alimentos superprocessados. Paralela à ficção, a realidade dos brasileiros contempla uma alta ingestão de comidas ultraprocessadas. Estas, por sua vez, tem efeitos negativos à saúde, sendo responsáveis pelo desenvolvimento e agravamento de doenças cardiovasculares e obesidade. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

Em primeira análise, o agravamento do sobrepeso é fruto do consumo de produtos alimentícios altamente industrializados. Essas comidas são modificadas quimicamente, sendo constituídas, muitas vezes, por um alimento com pouca ou nenhuma matéria prima in natura. Refrigerantes, bolachas recheadas e presunto são alguns exemplos contendo vários aditivos como corantes artificiais e conservantes. Ao consumi-los em excesso, há o aumento de gordura corporal causando obesidade e piorando a qualidade de vida da população. Nessa ótica, os personagens humanos de “Wall-E” sofrem ao extremo desse mesmo mal, dependendo de cadeiras flutuantes para se locomoverem devido ao excesso de peso acumulado pela ingestão de substâncias industrializadas. Um segundo estudo desenvolvido pela USP (Desenvolva a sigla) comprova essa relação ao afirmar que uma alimentação processada é diretamente proporcional ao excesso de peso. Portanto, sua produção e consumo são preocupantes e devem ser evitados.

(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, a crescente inserção de comidas superprocessadas na dieta dos brasileiros vem desencadeando números exponenciais de casos de doenças cardiovasculares. Esses alimentos causam infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e hipertensão. Assim como é demonstrado no documentário “What the health”, os ingredientes artificiais e gordurosos danificam o sistema o cardiovascular, potencializando essas enfermidades. Como resultado, a saúde da população apresenta declínio. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma nutrição rica em gorduras e conservantes pode comprometer o estado de vida das pessoas. Dessa forma, para combater e evitar esses danos é necessário uma alimentação mais natural e equilibrada.

(Boa estratégia coesiva) Diante disso, é imperativo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – órgão responsável pela regulação dos alimentos no Brasil – crie medidas que permitam a diminuição do consumo de alimentos ultraprocessados por meio de fiscalizações e proibições de usos de certos aditivos químicos e com alto teor de gordura, para reduzir os danos à saúde pela ingestão de comidas extremamente processadas. (Parágrafo frasal. Proposta completa)