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Sendo presente em uma enorme parcela do cotidiano da população brasileira, os alimentos ultraprocessados fazem parte da rotina alimentar de pelo menos 80% das crianças, segundo um estudo realizado em 2021 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tais produtos são amplamente divulgados utilizando de estratégias persuasivas de marketing; (Vírgula) associando-os a momentos de lazer ou usando de linguagem infantil. Tal incentivo demonstra-se preocupante, desde que o consumo frequente de alimentos industrializados pode levar a péssimas condições de saúde, tal como o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Posto em sexto lugar no ranking global, o Brasil já é um país com índices altíssimos de casos de diabetes, consoante a uma lista divulgada pela Federação Internacional de Diabetes. Acometendo, aproximadamente, 10% do número total de brasileiros, é inegável que este panorama tende a piorar com a preferência da população pelos alimentos ultraprocessados em decorrência de preço e praticidade. Em geral, as formulações industriais são mais baratas devido ao custo de produção ser menor, portanto, são comercializadas também com um preço mais baixo, logo, adquiridas com mais frequência e, sobretudo, por classes mais baixas. (Delimite e explore mais a discussão apresentada)

A perspectiva torna-se pior quando se põe visível o fato de que os alimentos industrializados são preparados com ingredientes nocivos - de acordo com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ao menos 98,8% das formulações industriais dispostas em prateleiras no supermercado são criadas a partir de substâncias geradas por meio de fracionamento de alimentos. Impulsionando uma realidade já bem solidificada no país - desde que tais costumes alimentícios aumentaram em 5,5% na última década, segundo dados levantados pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição -, fazer da ingestão destes produtos um hábito é perigoso pois, desse modo, eleva-se, de forma inevitável, os índices de enfermidades em inúmeras frações da sociedade brasileira. (Delimite e explore mais a discussão)

(Boa estratégia coesiva) Em síntese, cabe ao Ministério da Saúde ampliar o conhecimento de forma massiva da sociedade brasileira sobre os malefícios do consumo excessivo dos ultraprocessados, com enfoque em educar pessoas adultas; (Vírgula)  advertindo sobre os riscos à saúde e como não se deixar afetar pelo marketing. Enquanto isso, as escolas devem incentivar com firmeza os alunos a melhorar seus hábitos alimentares, propondo projetos que restrinja a levada de alimentos industrializados ao ambiente escolar por uma determinada quantidade de dias na semana e projetos de conscientização a respeito do tema. (Proposta incompleta)