Regulamentação das redes sociais no Brasil: Entre a liberdade e o controle
Regulamentação das redes sociais no Brasil
Enviada em: 13/02/2025
As redes sociais transformaram a forma como as pessoas se comunicam, compartilham informações e interagem com o mundo. No Brasil, plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok são utilizadas por milhões de usuários diariamente, influenciando desde comportamentos individuais até decisões políticas. No entanto, o poder dessas ferramentas também traz riscos, como a disseminação de fake news, discursos de ódio e violações de privacidade. Diante disso, a regulamentação das redes sociais surge como uma necessidade urgente, mas que deve ser equilibrada para não comprometer a liberdade de expressão, um dos pilares da democracia. (Ótima contextualização)
Em primeiro lugar, é inegável que as redes sociais trouxeram benefícios significativos para a sociedade. Elas democratizaram o acesso à informação, permitiram a organização de movimentos sociais e deram voz a grupos historicamente marginalizados. Por exemplo, campanhas como #MeToo e #BlackLivesMatter ganharam força globalmente graças ao poder de mobilização dessas plataformas. No Brasil, as redes sociais foram fundamentais para a organização de protestos como as Jornadas de Junho de 2013 e para a divulgação de causas ambientais e sociais. Esses exemplos ilustram como as redes podem ser ferramentas poderosas para a transformação social. (Argumento pertinente, no entanto precisa ser delimitado e mais explorado)
(Boa estratégia coesiva) No entanto, o uso indiscriminado dessas plataformas também traz desafios complexos. Um dos principais problemas é a disseminação de fake news, que pode influenciar eleições, espalhar pânico e até colocar vidas em risco, como ocorreu durante a pandemia de COVID-19. Além disso, discursos de ódio e ataques virtuais são comuns nas redes, afetando principalmente minorias e grupos vulneráveis (Fica redundante). Outro ponto crítico é a violação de privacidade, já que empresas como Facebook e Google coletam dados dos usuários sem transparência, utilizando-os para fins comerciais ou políticos. Esses problemas evidenciam a necessidade de uma regulamentação que garanta o uso responsável das redes sociais, sem abrir espaço para censura ou controle excessivo.
(Boa estratégia coesiva) Diante desses desafios, é urgente adotar medidas que equilibrem a liberdade de expressão com a responsabilidade das plataformas. Em primeiro lugar, é essencial criar um marco regulatório que obrigue as redes sociais a combater fake news e discursos de ódio, com transparência nos critérios de moderação de conteúdo. Além disso, as empresas devem ser responsabilizadas por violações de privacidade, garantindo que os dados dos usuários sejam protegidos e utilizados de forma ética. Outra medida importante é a educação digital, que pode capacitar os cidadãos a identificar informações falsas e utilizar as redes de forma crítica e consciente. Por fim, a criação de órgãos independentes para fiscalizar o cumprimento dessas normas é fundamental para evitar abusos e garantir a imparcialidade. (Não apresentou a proposta de intervenção propriamente dita)
Em síntese, a regulamentação das redes sociais no Brasil é uma necessidade urgente, mas que deve ser feita com cuidado para não comprometer a liberdade de expressão. Para isso, é fundamental adotar medidas que equilibrem o controle com a responsabilidade, garantindo que as redes sejam espaços de diálogo e informação, e não de desinformação e ódio. Somente por meio de uma abordagem integrada, que envolva governo, empresas e sociedade, será possível construir um ambiente digital mais seguro, justo e democrático. O caminho a seguir exige diálogo, transparência e compromisso com os valores democráticos. (Há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões)
Dados correção tradicional
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita. Bom estudo!
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 840 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
