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O documentário “ O dilema das redes", lançado pela Netflix, mostra uma realidade na qual aplicativos são feitos para viciar e influenciar seus usuários por meio de algoritmos, impactando no tempo de tela das pessoas e gerando grande dependência tecnológica. Em consonância com o que o longa retrata, crianças e adolescentes que utilizam celulares de forma indiscriminada em ambiente escolar acabam por prestar mais atenção em eletrônicos do que na aula ou na socialização com outros alunos. Esse descaso com a proibição do uso de celulares na sala de aula ocorre pela falta de fiscalização efetiva e a resistência cultural e social. (Muito bem. Contextualizou o tema)

Em primeiro lugar, a negligência quanto à falta de fiscalização deveria ser revista. Como consequência disso, pode-se observar a redução do desempenho escolar, dificuldade em se concentrar e o aumento de comportamentos impulsivos. Tal hipótese é analisada pelo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em que defende a ideia da tecnologia não ser neutra, uma vez que por meio dela molda-se a forma de pensar e agir. Sem diretrizes claras e supervisão, o celular molda a dinâmica da sala de aula. (Explore mais a discussão apresentada)

(Boa estratégia coesiva) Em paralelo com a escassez de inspeção do uso de smartphones, é fundamental o debate acerca da resistência cultural e social à proibição de seu uso, o que evidencia uma lacuna importante no desenvolvimento infantil. Ao normalizar a conectividade constante, a sociedade priva crianças de melhorar em diversas habilidades, como nas práticas lúdicas e interação presencial (Essa discussão precisa ser mais desenvolvida). Dessa maneira, o psicólogo suíço Jean Piaget defende o desenvolvimento cognitivo a partir de experiências concretas com o mundo, não inteiramente tecnológicas.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para sanar o impasse. Com isso, compete ao Ministério da Educação capacitar docentes com o fito de integrar ferramentas digitais de forma eficaz ao ensino, (Justaposição) tais treinamentos devem ocorrer por meio de workshops com recursos autorizados pelo Tribunal de Contas da União, órgão que opera feitos públicos. Dessa forma, o cenário de "O dilema das redes" deixará de representar a realidade brasileira. (Proposta completa)