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Em "A República", diálogo socrático escrito por Platão, o filósofo grego idealiza uma sociedade livre de problemas, sobretudo devido ao esforço da coletividade para superar todos os impasses. Tal obra filosófica, no entanto, não pode ser associada ao Brasil, uma vez que a problemática da proibição do uso de celular nas salas de aula se encontra silenciada e carente de resolução. Com efeito, hão de ser analisados os principais intensificadores da temática em questão: a má influência midiática e a negligência governamental. 

Sob esse viés, é importante destacar, a princípio, a negligência midiática como um fator preponderante para a ocorrência desse revés. Nessa ótica, conforme o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Sob essa perspectiva, percebe-se que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população no tocante à proibição do uso de celular nas salas de aula, infelizmente, influencia no silenciamento midiático–o que pode ser observado na ausência da abordagem desse tema em novelas, propagandas e notícias. Dessa forma, o setor midiático tem interferência direta na manutenção da adversidade.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, é válido ressaltar, ainda, a inoperância estatal como um empecilho para a mitigação do imbróglio em destaque. Nesse sentido, o filósofo grego Aristóteles, (Sem vírgula) diz em seu livro "Ética a Nicômaco", que a política existe para garantir a felicidade de seus cidadãos. Entretanto, é evidente que, em relação à proibição do uso de celular nas salas de aula, essa disposição de Aristóteles não se consuma na realidade brasileira, visto que o poder público não cumpre seu papel legislativo, fazendo com que ocorram diversas lacunas no bem-estar social (Melhore a construção dessa discussão). Destarte, faz-se mister a reformulação dessa postura inerte do Estado de forma urgente.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessária uma intervenção pontual. Para isso, o Ministério das Comunicações–órgão responsável por difundir os serviços de radiodifusão–deve criar projetos que visem informar o corpo social sobre a proibição do uso de celular nas salas de aula. Isso deve ocorrer por meio de propagandas televisivas e de reportagens, com a participação de profissionais competentes e membros da comunidade, a fim de reverter a má influência midiática que impera e, consequentemente, mobilizar a população. Ademais, cabe ao Estado–entidade administrativa da nação–promover a fiscalização das leis existentes, por intermédio do Poder Executivo, assegurando que sejam efetivadas, com o fito de atuar na inobservância governamental. Somente assim, será possível que a sociedade idealizada por Platão, em sua obra, seja convertida em realidade no cenário nacional. (Proposta completa)