ARQUITETURA HOSTIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Instalação de pedras, pinos metálicos, grades, dispositivos "antiesqueite": assim se constrói a arquitetura hostil. Mesmo com o Estatuto das Cidades proibindo seu uso desde 2022, não é raro encontrá-la nos centros urbanos. Ela impede determinados comportamentos e usos do espaço público, o que pode intensificar a segregação de indivíduos. Desse modo, abre-se uma discussão sobre as consequências sociais e psicológicas oriundas desse design desagradável. (Muito bem. Formulou a tese)

A princípio, destaca-se que esse tipo de construção contribui para a exclusão de certos grupos sociais, tornando-o eticamente desumano. Essa estratégia dificulta o uso das áreas públicas ao selecionar quem pode e como pode usufruir o espaço, violando o direito ao espaço público livre. Dessa maneira, agrava o isolamento enfrentado por esses segmentos da população, o que torna as cidades menos inclusivas e acolhedoras para todos os cidadãos. (Argumento pertinente. Explore mais a discussão)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, cita-se os efeitos psicológicos causados por essa estruturação. Ela cria um ambiente urbano tenso e ofensivo, em que as pessoas se sentem indesejadas e isso impacta nocivamente o bem-estar psicológico delas (Explore mais essa discussão). Assim sendo, essa abordagem pode reforçar as desigualdades existentes, gerando ainda mais desconforto psicológico, e dificultar a superação dos estereótipos relacionados aos grupos marginalizados.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, os resultados sociais e psicológicos da arquitetura hostil devem ser combatidos. Nesse sentido, os governos municipais, responsáveis pelo ordenamento urbano, devem criar cidades mais inclusivas por meio da construção de espaços que incentivem a interação social em atividades comuns para todas as idades, gêneros e classes sociais a fim de eliminar os estereótipos sociais e propiciar áreas urbanas que respeitem os direitos humanos. ​​​​​​​(Proposta completa)