Tribunal da Internet

Ao se discorrer sobre os impactos do cancelamento virtual na saúde mental das pessoas é importante analisar alguns aspectos relacionados a essa temática. Nesse contexto, é importante expor os limites éticos da comunicação digital e elencar seus efeitos no bem-estar emocional. Inicialmente, deve-se destacar que, (Sem vírgula) a falta ou o pouco de dispositivos legais que controlam esse espaço da comunicação digital faz com que se crie um “tribunal da internet”. (Melhore a contextualização)

Diante disso, percebe-se o crescimento de casos como foi o do humorista Whindersson Nunes e a estudante Jessica Canedo, no qual, (Sem vírgula) notícias falsas sobre um suposto envolvimento amoroso de Canedo com Nunes foram disseminadas pela mídia digital, a repercussão foi tamanha que a garota, a qual já sofria de depressão, cometeu suicídio. Logo é crucial que medidas legais devem ser tomadas para inibir futuros casos como esse.

(Boa estratégia coesiva) Em paralelo a isso, ainda é possível acrescentar a questão dos efeitos no bem-estar emocional. Ademais, observa-se que vítimas do cancelamento virtual, isto é, a exposição a críticas impiedosas e a sensação de ser rejeitado por uma audiência ampla podem levar a sentimentos de ansiedade, depressão e baixa autoestima. Desse modo, segundo dados do IBGE (Desenvolva a sigla), em 2022, os casos de transtornos mentais têm aumentado ano após ano, fazendo com que o Brasil se torne o país da américa latina com maior prevalência desses transtornos.

(Boa estratégia coesiva) Depreende -se, portanto, que o cancelamento virtual é assunto de interesse comum para a construção de uma sociedade mais justa. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com o Ministério da Saúde, por intermédio de propagandas em televisão e em mídias sociais de grande alcance como o Instagram e o X, realizem campanhas que informem os impactos negativos ocasionado por essa cultura do banimento, a fim de que se possam ter controle dos efeitos ocasionados pelo “tribunal da internet”. Afinal, um Estado democrático tem como princípio o respeito da dignidade da pessoa humana. (Proposta completa)