Redação: aly

O massacre que ocorreu em 13 de março de 2019 (Vírgula) na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, chocou o país e o mundo. Dois jovens, ex-alunos da instituição, entraram armados e tiraram a vida de sete pessoas — além de se espelharem em atentados ocorridos nos Estados Unidos. Sob esse viés, surge a necessidade de se discutir acerca da segurança nas escolas, porte de armas e saúde mental de crianças e adolescentes.

Diante desse cenário, é preciso pontuar a influência familiar sobre a vida de menores e suas motivações como uma das principais causas da problemática; (Vírgula) dado que, (Sem vírgula) crianças e jovens que enfrentam problemas em casa, como abuso, negligência ou divórcio dos pais, podem manifestar comportamentos violentos na escola como resultado do estresse e instabilidade de suas vidas. Isso ocorre, (Sem vírgula) pois não há uma preocupação em entender o pensamento da criança mediante ao  o problema, haja vista que é necessário paciência e mente aberta para compreensão. Para Jean Piaget, psicólogo suíço, o núcleo parental tem um importante papel no desenvolvimento intelectual dos menores, desse modo, urge a importância de um ambiente benéfico para a redução dos problemas mentais adquiridos na infância.

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, aponta-se a ausência de programas educacionais que promovam valores, como empatia, tolerância e, a priori, respeito. De acordo com Djamila Ribeiro, "para atuar sobre um problema, é preciso tirá-lo da invisibilidade", que é o que ocorre com a carência de propagação desses princípios. Tal situação ocorre, (Sem vírgula) pois a educação brasileira é focada em apenas cumprir carga horária curricular, suprimindo o ensino de questões éticas básicas citadas anteriormente. Com isso, os alunos, por falta de orientações essenciais para o convívio em sociedade, acabam à mercê de pensamentos e práticas rudimentares, tal como a violência.

(Boa estratégia coesiva) Dessarte, fica clara a necessidade de minimizar os desafios enfrentados pela violência nas escolas. Sendo assim, cabe à escola realizar um maior contato com as famílias dos alunos. Tal ação deve ser feita por meio de reuniões semanais e visitas em domicílio — além de debates sobre a importância dos princípios básicos, como empatia e respeito, e cuidados com a saúde mental, contando com a participação do meio familiar. Dessa maneira, a tragédia ocorrida em Suzano poderá ser evitada, e a segurança de crianças e adolescentes será fortificada. (Proposta completa)