Trote universitário

Debate sobre a cultura do trote universitário

Enviada em: 03/10/2023

Status da correção:
Correção Tradicional
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Inteligência Artificial
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O trote universitário, cujas origens remontam à Idade Média, não deve ser considerado uma tradição, mas uma cultura de violência e relação impositiva de poder, que submete os calouros a situações humilhantes, traumáticas e em alguns casos, fatais, como no caso do estudante Edison Hsueh, que morreu dentro da universidade em 1999, o que levou a USP-Universidade de São Paulo a proibir os trotes no Campus. Desta forma, torna-se fundamental discutir sobre a negligência das instituições de ensino e governamentais em coíbirem tal ato, que desqualifica e ofende a identidade das pessoas. (Formulou a tese)

Segundo Theodor Adorno, Filósofo e Sociólogo alemão, o objetivo da Educação é evitar o retorno à barbárie. Assim sendo, não cabe tal comportamento nas relações humanas e consequentemente, nas universidades. O trote com viés positivo deve ser incentivado pois é um meio de interação e socialização dos estudantes, já o trote violento deve ser extinto e penalizado proporcionalmente, quando for o caso. (Delimite e explore de modo mais produtivo)

(Melhore a estratégia coesiva) O projeto de lei 455/23 (Vírgula) do Senador Jorge Kajuru (Vírgula) que versa sobre a proibição de quaisquer atividades de recepção de novos estudantes em instituições de ensino superior que envolvam qualquer tipo de violência física, moral ou psicológica, pode ser considerado um avanço para esse problema. (Parágrafo frasal. Abordagem limitada)

(Melhore a estratégia coesiva) Todavia, não é a solução final para uma mentalidade de pertencimento equivocado, é preciso que a legislação seja clara e objetiva sobre a punição para o trote violento, cujas práticas excludentes e as agressões que usa como base, (Sem vírgula) não podem perpetuar seu discurso dentro dos espaços acadêmicos. A conscientização para a criação de um ambiente com pertencimento múltiplo, diverso e acolhedor, com diálogo e recepção devem fazer parte de uma série de possíveis soluções para o problema. (Não apresentou a proposta de intervenção propriamente dita)

Dados correção tradicional

As discussões precisam ser exploradas de acordo com a estrutura do texto. Não deixe de exercitar a sua escrita. 

Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 160 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 120 Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 120 Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 120 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 80 Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     600
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200