Racismo no futebol: por que ainda acontece?

O futebol é um dos esportes mais populares do mundo e no Brasil não é diferente, sendo a causa da união e lazer de parte da sociedade em torno de um amor em comum pelo esporte e pelos clubes futebolísticos. Dentro de toda essa pluralidade, ocorrem ações que nem sempre são positivas e ultrapassam a barreira da diversão, do respeitável e da humanidade. Uma dessas ações são as constantes práticas racistas. (Formule a tese)

Recentemente, vimos repercutir o caso do jogador brasileiro Vinícius Junior, que atua no Real Madrid e foi vítima de ataques racistas por parte de marginais, travestidos de torcedores, na Espanha. O caso trouxe novamente à tona a discussão sobre o tema, que realmente deveria ser mais constante, não bastando que episódios desprezíveis como esse precisem ocorrer para que haja alguma ação de conscientização. (Abordagem limitada)

(Reveja a estratégia coesiva) Sendo uma mazela estrutural, ou seja, estando enraizado na sociedade, o racismo continua acontecendo no futebol porque continua acontecendo em todas as esferas sociais. Desde cedo, somos condicionados a sermos racistas e isso só muda se há a desconstrução pessoal e coletiva de cada ser, precisando que cada um de nós esteja disposto a entender o contexto histórico e se livrar deste preconceito. (Abordagem limitada)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas educacionais diversas devem ser tomadas, tanto por parte da sociedade, como dito, buscando conhecimento, quanto por parte dos governos que precisam instalar o antirracismo como prática social e moral, muito mais do que a ideia de movimento. Vimos alguns avanços no Brasil com a criação do Ministério da Igualdade Racial, fundado em janeiro de 2023 e chefiado pela professora e ativista Anielle Franco. O ministério tem como atribuição elaborar políticas e diretrizes voltadas à promoção da igualdade racial e étnica, além do combate e superação do racismo, entre outras. Ademais, o crime de Injúria Racial foi equiparado ao crime de Racismo através da lei 14.532/2023, com penas menos brandas. Caminhando a passos lentos, o país tenta reparar séculos de ódio e injustiça contra a população negra. É preciso que cada um de nós esteja consciente do nosso papel na mudança dessa realidade, pressionando os líderes políticos e se organizando em lutas conjuntas na rua e na internet em defesa das vítimas desses crimes. (Não apresentou a proposta propriamente dita)