Etarismo no Brasil: um atraso no avanço social

A estudante Patrícia Linares, no início de 2023, foi vítima de etarismo por colegas da faculdade, sendo ridicularizada nas redes sociais. Nesse contexto, nota-se que a discriminação baseada na idade é ainda persistente na sociedade atual. Logo, faz-se necessário analisar as causas de tal problemática: o preconceito social e o desinteresse coletivo. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeira instância, é válido destacar que a Constituição federal de 1988 prevê a igualdade entre todos os brasileiros. Entretanto, vê-se que as pessoas que possuem mais idade não usufruem plenamente dessa igualdade, visto que sofrem diariamente com o preconceito presente na sociedade, o qual é manifestado, por exemplo, na desconsideração da opinião de uma pessoa apenas por ela ser idosa (Melhore a construção dessa ideia). Dessa maneira, o etarismo está presente na sociedade de forma estrutural, sendo, frequentemente, normalizado pelos indivíduos que a compõem. Assim, fica implícito que a discriminação etária precisa ser combatida para que a igualdade prevista pela Constituição seja efetivada. 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é importante frisar também que o desinteresse coletivo em relação ao etarismo no Brasil contribui com a permanência desse problema socialmente. Nesse sentido, vale mencionar a obra "Banalidade do Mal", de Hannah Arendt, na qual a autora sintetiza a ideia de que a sociedade torna-se indiferente aos problemas sociais devido à recorrência dos mesmos. Nesse cenário, infere-se que a coletividade banaliza os problemas ligados ao etarismo, posto que esse é um empecilho assíduo socialmente, colaborando não apenas com o aumento do preconceito aos mais velhos (Vírgula) mas também com a continuidade de tal problema. Dessa forma, é inquestionável a necessidade de combate ao desinteresse coletivo para diminuir o etarismo no corpo social.

(Boa estratégia coesiva) Em suma, é indubitável que o etarismo é ainda presente na sociedade brasileira, sinalizando que ele precisa ser enfrentado. Conclui-se, portanto, que o Ministério da Educação (MEC), como órgão responsável pelas instituições de ensino brasileiras, deve conscientizar os estudantes acerca dos problemas relacionados ao etarismo, por meio de palestras e eventos que debatam sobre esse assunto, a fim de que, em longo prazo, esse problema seja atenuado na sociedade brasileira e, consequentemente, casos como o de Patrícia serão cada vez menos frequentes. (Muito bem. Proposta completa)