Enfrentando a violência escolar

Bullying: ‘brincadeirinha’ comum

Enviada em: 23/04/2011

Status da correção:
Correção Tradicional
CORRIGIDA
Inteligência Artificial
NÃO SOLICITADO
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O assassinato brutal das crianças de Realengo, por um ex-aluno que sofreu bullying naquela escola chocou o país. Mas percebo que não é difícil encontrar outros casos de violência nas escolas que estudamos e que não são retratados pela mídia.

Já sofri bullying e vi meus colegas sofrerem. Eram ameaças, apelidos, críticas, brigas por motivos idiotas, a violência começava aí. Vejo a escola como um espaço de compartilhamento do saber, mas também neste local ocorre competição, aceitação, exclusão, que são algumas das raízes do bullying. As outras estão relacionadas à problemas familiares, como separação, rejeição e discriminação entre irmãos.

Quando se fala de agressões, logo pensamos em hematomas e feridas, mas muitas vezes a ferida que mais dói é a interna principalmente quendo a pessoa não sabe lidar com isso. Hoje percebo que os estudantes que exercem o bullying são pessoas que se sentem inferiores e querem esconder isso mostrando superioridade reprimindo um colega que não reaja às humilhações, sendo que seus principais alvos são os alunos mais quietos e tímidos.

Mas nem sempre tive essa consciência. Adolescência é uma fase complicada. Na luta pela aceitação, a gente acaba anulando até o próprio jeito de ser para imitar a maioria. Ser demasiado alto ou baixo, gordo ou magro geram angústias que são acentuadas pelas críticas dos colegas.

Tive o auxílio de minha mãe, das psicólogas e grupos de adolescentes do CAPS e do IF em que estou. O que eu chamava de problema era insignificante perto das dificuldades que meus colegas de grupo tinham. Faculdade é agora outro desafio que me faz ter a vontade de enfrentar a violência nas escolas, ou pelo menos apresentar algumas possíveis soluções.

Todos agora só falam de aumentar a segurança. Aumentar os muros, os seguranças, as câmeras, mas acredito que nada disso adianta, pois o perigo está dentro. A mente de cada um dos alunos deve ser bem cuidada, valorizada. Precisa haver dinâmicas de inclusão, respeito às diferenças, cooperação, evitar o isolamento, assistência psicológica e uma equipe extra para auxiliar o trabalho dos professores no ensino de valores. Precisa haver a cobrança do papel dos pais na educação de seus filhos. A mídia também tem sua parcela de culpa no estímulo à falta de valores.

Enfim, seja através de projetos educacionais, cuidados dos pais, religião ou qualquer outro mecanismo, a sociedade, o governo e a mídia devem se unir para incentivar o respeito, a união, a diversidade, o pensamento racional e disponibilizar recursos materiais e humanos para combater o bullying. Os resultados contribuirão significativamente para um futuro melhor e para que a tragédia ocorrida em Realengo não mais ocorra.

Dados correção tradicional

ORTOGRAFIA

DESENVOLVA MELHOR ESSA IDEIA

CUIDADO COM O COLOQUIALISMO

REVISE COMO UTILIZAR CRASE CORRETAMENTE

Revise como fazer um texto argumentativo. Não faça um relato pessoal. Leia mais e amplie seu conhecimento sobre o tema. Seja mais crítico. Procure estruturar melhor as suas frases para que suas ideias não fiquem confusas.

Item Nota
Conteúdo Avalia se o texto corresponde às expectativas geradas pela proposta do tema. Assim como no vestibular, aqui a redação que fugir ao tema proposto será anulada 1
Estrutura do texto Avalia se o usuário consegue fazer uma boa utilização dos parágrafos e dos demais recursos de construção de texto 0.5
Estrutura de ideias Avalia se o usuário consegue organizar seu pensamento de forma a defender seu ponto de vista e permitir ao leitor a compreensão de seu texto 1.5
Vocabulário Avalia se o usuário consegue evitar a repetição de palavras durante o texto e compreendê-las, utilizando-as corretamente no que tange ao seu significado 1.5
Gramática e ortografia Avalia se o usuário escreve de acordo com as normas ortográficas vigentes no país. 1.5
NOTA FINAL: 6
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