Fraternidade estudantil

O ambiente escolar, célula mater da formação intelectual, é o centro de discussões no meio social. Além dos relacionados à deficiência em educar, a violência estudantil é um problema grave. Classificada como bullying, assume proporções alarmantes. Essas “brincadeiras” causam danos ao executor e à vítima.

Essa forma de zombar, menosprezar ou agressão física ocorre em todo o mundo. As vítimas, não raras vezes, apresentam queda na auto-estima, depressão, angústia, baixo rendimento escolar, quando não cometem auto-flagelação ou suicídio.

Os algozes dessas pessoas, em geral são pessoas que sofreram violência familiar ou escolar. A sociedade, perplexa com a violência  escolar, busca soluções para minimizá-la, já que há uma tendência de agravamento desse quadro.

Exemplo disso foi o ocorrido na Austrália, onde um vídeo postado na internet flagrou o momento de revide de um aluno vítima de bullying. Ambos os alunos, alegaram ser vítimas um do outro, no entanto, quem foi vitimada foi a sociedade australiana.

Por tudo que foi exposto, não podemos ficar inertes. Ações que envolvam educadores, pais e alunos precisam ser implementadas com o fito de buscar a conscientização de todos, a fim de instalar um ambiente que respeite as individualidades. Para tanto, mestres e pais devem implementar um diálogo respeitoso, buscando evitar os conflitos entre os alunos, por mais que se pareçam inofensivos, para que possa integra-los e formar um ambiente mais justo e fraterno.