O "brincar" que, ao outro, humilha
Bullying: ‘brincadeirinha’ comum
Enviada em: 10/04/2011
“Baleia”, “palito”, “carvãozinho”, “quatro-olhos”, “queixada”, “morango sardento”... São tantos os apelidos maldosos colocados por coleguinhas uns nos outros, que fica até impossível enumerá-los. Infelizmente, essa deplorável prática, denominada em inglês pela expressão “bullying”, a muitos atormenta - em sua maioria crianças e adolescentes. Por meio de noticiários, ou vídeos de agressões divulgados na internet, fica evidente o alastre da situação e a necessidade de soluções.
É preciso que autoridades, dirigentes escolares e pais reajam, seja por meio de programas de incentivo à tolerância, orientação a discentes, debates na sociedade, protestos e passeatas, seja por reconciliações entre zombadores e afetados, sem delongas. Somente com intervenções eficazes às práticas se chegará ao desenlace do problema.
Ademais, a escola, um lugar de extrema importância à formação de um indivíduo, adquire lembranças negativas na mente daqueles que sofreram tamanho atentado. O meio escolar não pode, em hipótese e tempo alguns, compactuar com tal prática. Isso faria com que a instituição social mudasse todo o seu significado didático, passaria a adquirir um teor complacente, de tolerância à situação. Lastimável.
Pais, também, devem ficar atentos às mudanças abruptas no comportamento de seus filhos. Tanto o comportamento de agressores, como o comportamento dos agredidos, deixa rastros, sinais que indicam anormalidades. Papais e mamães não podem, em nenhuma circunstância, atribuí-los caráter de brincadeira, ou algo próprio da idade. Se a criança que degrada a outra não for repreendida, tornará- se um adulto inconsequente, não preocupado com o mal que pode causar ao seu próximo.
Faz-se necessário lembrar que, em algumas ocasiões, o atacante talvez não tenha consciência dos motivos pelo qual realiza aquelas “brincadeiras”, assim como dos malefícios que causa às suas vítimas. Quando identificados transtornos psíquicos no agressor, o tratamento correto, com o acompanhamento de psiquiatras e psicólogos, é de vital importância. Essa medida salutar contribuiria significativamente para a diminuição dos atentados.
Gordo, magro, negro, usuário de óculos, com queixo em protuberância ou algumas sardas proeminentes, toda pessoa, segundo a Declaração dos Direitos Humanos, deve ser tratada com respeitabilidade e livre de preconceitos. Por mais difícil e trabalhoso que possa parecer, resolver o problema da intolerância entre infantes e púberes é, sem dúvidas, uma via de acesso a um mundo mais honesto, justo e igualitário. Humilhar o próximo, jamais!
Dados correção tradicional
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