Violência no Trânsito: Vidas em jogo.
Violência: lado a lado com o trânsito
Enviada em: 14/03/2011
Somos pressionados o tempo todo, no trabalho, na escola e em casa; e o carro, o ônibus, a bicicleta são os meios de transportes que utilizamos para deslocar de um destes lugares para o outro. E é neste percurso que muitas vezes analisamos e refletimos sobre o nosso dia, é o tempo que usamos como “válvula de escape” para reelaborar as conquistas e as frustrações vividas. No entanto, a dificuldade está em saber descarregar estas tensões de maneira produtiva e não destrutiva, conforme temos observado no caótico e violento trânsito das cidades brasileiras.
Normalmente uma simples fechada, uma pequena colisão já é motivo para desencadear brigas e desentendimentos, afinal somos educados, deste cedo, ainda no jardim de infância, a não “levar desaforo para casa”. É o que acontece no trânsito, sentindo-se de alguma forma agredido, violado no seu direito de ir e vir, este revida. Tem-se, desta forma, um ciclo, em que ao responder a uma suposta violência, esta toma proporções maiores e muitas vezes fatais, como o caso do motoqueiro esmagado propositalmente por um caminhoneiro na região norte do Brasil, após uma discussão de trânsito.
Para que a violência no trânsito não vire algo corriqueiro e banal é preciso medidas eficazes de fiscalização e de punição. Não simplesmente leis frouxas e momentâneas em que as fiscalizações concentram-se apenas nos primeiros dias de vigor destas, e logo depois são esquecidas. Hoje temos a “lei seca”, por exemplo, criada com intuito de impedir que pessoas dirijam alcoolizadas e provoquem acidentes e brigas no trânsito. No entanto, após quase três anos de sua implantação, verifica-se que o número de abordagens feitas com o objetivo de averiguar o consumo de álcool nos motoristas diminui gradativamente.
Além disso, vê-se a necessidade de uma reciclagem dos condutores, visto que a maioria daqueles envolvidos em situações de agressões, conforme pesquisas, são os que têm um maior tempo de habilitação. Destes, a grande parte foi treinada no trânsito quando muitas das leis hoje existentes não vigoravam ainda, portanto, precisa aprender a conduzir o seu veículo de forma defensiva e preventiva dentro das normas vigentes.
Somente com atitudes nestes dois âmbitos, fiscalizador e educativo, é que o motorista entenderá que suas irritações, assim como não devem ser transferida de forma imprudente ao chefe, porque acarreta em demissão, ou para o cônjuge porque pode provocar a separação, igualmente não devem ser passadas para o trânsito, pois também nele haverá conseqüências negativas. É preciso conscientizar-se que ao conduzir um veículo vidas estão em jogo, qualquer ação impensada pode valer uma delas.
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