Caminhos para melhorar o sistema carcerário brasileiro
Enviada em: 10/01/2017
Segundo a constituição brasileira [letra maiúscula,] cabe o [ao] Estado a garanti [garantia] dos direitos humanos, tais como a vida de forma digna. Os sistemas carcerários, entretanto, contradizem na prática aquilo o que é previsto pela teoria. Diversos países voltaram os seus esforços para a redução dos índices de violência.[vírgula] Fato que esse que não representa, necessariamente, a melhoria do sistema carcerário [vírgula] e sim, muitas vezes, a continuidade em larga escala de medidas ineficientes.
O Brasil possui a quarta maior população em cárcere [vírgula] o que representa um gasto anual de aproximadamente 300,9 milhões de reais. Paradoxalmente, os presídios do país operam, no geral, em condições precárias [vírgula] apresentando alimentação e higiene inadequadas, além da superlotação das suas celas.
Outro fator agravante está na quantidade insuficiente de agentes penitenciários e no despreparo profissional desses [deles]. Nesses cenários, os abusos e a corrupção tornam-se algo decorrente dessa realidade e fragiliza ainda mais o sistema.
Somado [Somada] a esses fatores [vírgula] tem-se a tendência das prisões em [de] privilegiar a sua função punitiva em detrimento da educacional. Quando liberto, o presidiário sai despreparado para o mercado de trabalho, sem nenhuma formação ou capacitação, o que aumenta suas chances de reincidência no crime.
Deve haver, assim, uma reestruturação do sistema carcerário brasileiro visando [a] uma maior eficiência desse. Para tal, algumas mudanças podem ser adotadas como: o aumento do número de agentes penitenciários acompanhado da sua capacitação e melhoria nas condições de trabalho, além da formação profissional do prisioneiro. Deveria ser incentivado, também, o trabalho remunerado dentro dos presídios, sendo uma parte do dinheiro arrecadado destinado [destinada] à [a] arcar com os gastos gerados por esses e a outra parte  à [a] uma poupança pessoal.
Dados correção tradicional
O texto apresentou um bom nível de escrita e fez colocações pertinentes sobre a questão. Há uma proposta de intervenção sobre o tema e o tema foi bem explanado.Todavia, há problemas ligados à escrita e faltou um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos etc.) para enriquecer ainda mais o texto.
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 600 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
