Automedicação – devemos realmente combatê-la?
Enviada em: 25/10/2016
A automedicação, segundo dados do Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), é uma prática comum entre 70% dos brasileiros, haja vista da [a] influência e economia em consonância com a insegurança do paciente com relação aos profissionais da saúde. Paracelso, [sem vírgula] já afirmava que “a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio”, motivo para o qual há muitas pessoas intoxicadas e dependentes dos medicamentos.
Com relação à influência e economia, a internet facilitou o acesso à informação, de modo que 40% da população que adota a automedicação chega a um diagnostico [diagnóstico]j por meio dela, dispensando uma consulta a fim de diminuir os custos. Mas vale lembrar que o excesso de informação pode conduzir a conclusões precipitadas, o que afeta o psicológico do paciente e prejudica ainda mais seu quadro clínico. Além disso, a mídia insiste em persuadir as pessoas com a publicidade em massa de certos medicamentos, induzindo-as ao consumismo.
Outrossim, a insegurança do paciente com relação aos profissionais da saúde, principalmente do Sistema Único de Saúde (SUS), colabora para tal prática junto da dificuldade para obter atendimento. Embora a ingestão por conta própria possa melhorar os sintomas e facilitar a vida do paciente, pode também piorá-los, em razão dos efeitos colaterais dos medicamentos químicos que [vírgula] mesmo sendo homeopáticos ou naturais, não devem ser desconsiderados.
A automedicação, portanto, deve ser combatida, uma vez que ela pode mascarar diagnósticos e tornar o quadro irreversível. Logo, campanhas de conscientização sobre os perigos da automedicação devem prosseguir de forma mais intensa, de modo que a propaganda desenfreada de drogas não as sobreponha. O governo deve investir mais em programas de orientação para farmacêuticos, balconistas e a população em geral, [sem vírgula] e também para que a última confie nos profissionais da saúde. É necessário ainda um controle mais rígido nas vendas, dando ênfase aos [nos] antibióticos, por estes serem mais perigos ao organismo se consumidos incorretamente. Assim, essa prática pode ser minimizada e futuros problemas evitados.
Dados correção tradicional
O texto abordou o tema proposto, apresentou um bom nível de escrita e fez colocações pertinentes à questão. Para chegar à excelência, procure desenvolver uma linha argumentativa que sobressaiu ao que todos dizem. Fuja do óbvio e do senso comum!
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 850 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
