Remédio não é bala
Automedicação – devemos realmente combatê-la?
Enviada em: 24/10/2016
Desde a descoberta da penicilina por Alexander Fleming, os avanços na área da saúde têm salvado cada vez mais vidas. O acesso à [a] medicamentos de qualidade está cada vez mais fácil e é justamente essa facilidade que, aliada à falta de conhecimento, tem feito da automedicação um problema grave e deve ser combatida ou minimizada.
Destarte, a automedicação é usada como forma de alívio para inúmeros problemas de saúde, o que pode acarretar em uma série de complicações. O uso de medicamentos sem acompanhamento profissional está relacionado ao agravamento de doenças, dependência química e morte. Só no Brasil, 28% de todas as notificações de intoxicação estão relacionadas ao mau uso de fármacos.
Além disso, há também o problema causado pelo uso irresponsável de antibióticos, que tem levado ao surgimento de bactérias imunes às drogas convencionais. Como mostrado por Darwin, a seleção favorece os organismos mais adaptados, nesse caso, os mais resistentes aos antibióticos. Infecções que seriam facilmente tratáveis acabam se tornando [tornando-se] letais. O uso indiscriminado de medicamentos é perigoso quando não há o conhecimento sobre o assunto.
Dessa forma, se mostra necessário mudar a maneira como tratamos o problema do uso de drogas medicinais, sem  [vírgula] contudo, impedir o acesso da população. A melhor forma de garantir o uso seguro das substâncias é por meio da educação, [ponto final] o MEC deve incluir na grade escolar aulas sobre o uso adequado e  [vírgula]  os perigos da automedicação e quando se deve procurar ajuda médica. Não obstante, se faz [faz-se] necessário regular a venda dos antibióticos, papel que cabe [à] ANVISA, garantindo assim o bem estar [bem-estar] da população.
Dados correção tradicional
O texto abordou o tema proposto, fez colocações válidas sobre a questão e apresentou um bom nível de escrita. Apenas procure ir além do senso comum ao construir sua argumentação, isto é, extrapole aqui que todos dizem. Criatividade e originalidade podem fazer total diferença!
Continue lendo e escrevendo!
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 200 | Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 900 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
