Automedicação: de vilã à mocinha
Automedicação – devemos realmente combatê-la?
Enviada em: 17/10/2016
A automedicação é um fenômeno que cresceu demasiadamente após o século XX, devido ao significativo avanço na medicina. É evidente que essa prática contribuiu para melhorar a qualidade de vida da população, no entanto, seu uso descontrolado pode causar dependência química e fortalecer vírus e bactérias. 
Afim [A fim] de aliviar os pequenos desconfortos que assolam as pessoas todos os dias, os remédios populares ajudaram o Sistema Único de Saúde (SUS) a não entrar em colapso devido a [à] alta demanda por atendimento, tornando-o mais eficiente. Porém, o ato de se automedicar aumentou consideravelmente o índice de dependência química. A morte do cantor internacional Michael Jackson reflete esse problema, pois foi causada por um vício do artista em remédios para dormir. 
Outro aspecto relevante é que o uso indiscriminado de antibióticos têm [tem] gerado graves consequências para a população, como o fortalecimento e mutações de bactérias. Isso acontece porque muitas pessoas não seguem a recomendação da bula, consumindo o medicamento fora dos prazos previstos. Tal atitude acarretou o surgimento de novas doenças que são um desafio complexo para os médicos. 
Em suma, a automedicação trouxe tanto benefícios como malefícios para a população. Existe, porém, uma maneira de transformar esse hábito, afim [a fim] de eliminar seus efeitos negativos. Para isso, é necessário que o Estado estabeleça medidas que ampliem a fiscalização de venda de remédios perigosos sem receita médica. Também é necessário que a mídia, juntamente com as [às] escolas, promovam campanhas que conscientizem a população sobre a importância de seguir as instruções das bulas dos medicamentos.
Dados correção tradicional
O texto abordou o tema proposto e fez considerações plausíveis sobre a questão. Todavia, procure desenvolver uma linha argumentativa que sobressaia o senso comum, indo além do que todos dizem sobre a questão.
Continue lendo e escrevendo!
| Competência | Nota | Motivo | 
| Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. | 
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. | 
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. | 
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. | 
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. | 
| NOTA FINAL: 750 | ||
| Nível 0 | Nota 0 | 
| Nível 1 | Nota 40 | 
| Nível 2 | Nota 80 | 
| Nível 3 | Nota 120 | 
| Nível 4 | Nota 160 | 
| Nível 5 | Nota 200 | 
