Ser democrático: teoria ou prática?

O Brasil é um país ao mesmo tempo democrático e ditador, ao passo que os entraves de interesse público são decididos por poucos, ou melhor, por “líderes” que impõem o exercício de sua soberania. Dessa forma, é possível emergir iniciativas populares dentro de uma sociedade corrompida por titulações?

Em nosso país, tomando como base a educação, isto é, o alicerce para o desenvolvimento nacional, é compreensível que a população(,) a princípio, ainda possui possua baixo grau de conhecimento crítico, reflexivo e autônomo. Em vista disso, a partir de espaços de aprendizagem, a população pode fomentar ideais democráticos no próprio campo de acessibilidade a à educação básica. Pois, enquanto mantiver a disparidade denotada no Censo 2010 frente à quantidade de jovens e a oferta da educação básica, o Brasil continuará estagnado em seu processo de desenvolvimento humano.

Seguindo essa linha de pensamente pensamento, percebe-se o quanto o direito a à educação é relevante em iniciativas populares, pois, à medida que a base escolar possibilita as participações decisórias à comunidade, corpo diretivo e corpo docente, estes também extraem alianças democráticas em poderes compartilhados. Desse modo, torna viva a proposta de incentivo ao ensino, pesquisa e instrumentos políticos e práticos em projetos institucionais e legais de incentivo ao conhecimento.

Portanto, aprovando à a sociedade aplicações na educação, estas conseguem oportunizar a libertação do pensamento individual e o domínio em busca dos direitos dos cidadãos. Assim sendo, o projeto não recai apenas na teoria, mas sim, reflete na prática democrática(,) além dos muros escolares e burocráticos.