Retorno das aulas presenciais nas universidades: as previsões e os impactos da pandemia

Algumas instituições de ensino superior pretendem voltar as atividades presenciais. Estudantes precisam estar atentos as medidas sanitárias, já que pandemia ainda não acabou.

Em 16/02/2022 12h17 , atualizado em 07/03/2022 08h37

Por Érica Caetano
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Após quase dois anos de pandemia no Brasil, as universidades estudam o retorno presencial de suas aulas.

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Muitos estudantes pisarão nos prédios das instituições em que foram selecionados para estudar - dois anos atrás -  pela primeira vez.

E para que esse retorno venha a acontecer, muitas análises e reflexões estão sendo realizadas, já que os impactos causados pela pandemia ainda refletem e interferem no dia a dia das instituições junto a estudantes e professores.

Um dos fatores imprescindíveis para o retorno presencial é a vacinação contra a Covid-19 estar em andamento. Profissionais da educação já estão imunizados inclusive com a terceira dose, considerada a de reforço.

Mas, embora a vacinação esteja caminhando em boa parte dos estados, as previsões para educação em 2022 ainda geram certas incertezas e inseguranças, em função de novas variantes surgindo, o que acaba dificultando o processo de imunização completo da sociedade.

Confira: Efeitos da pandemia - número de crianças e jovens que ficaram sem aulas em 2020 passa de 5 milhões

A pandemia trouxe novos ensinamentos para professores, estudantes e instituições de ensino. Com toda certeza, as dificuldades vivenciadas entre 2020 e 2021 se tornaram base para um trabalho cada vez mais estruturado e seguro. 

Contudo, ainda é muito cedo para que seja abandonado por completo o ensino remoto. A partir de agora, o ensino híbrido estará sempre presente em nossos dias, cotidianamente no que diz respeito a interação entre alunos e professores. 

Os estudantes também precisarão estar conscientes de que para frequentar presencialmente a universidade e com segurança, será preciso se adaptar e continuar realizando as medidas sanitárias.

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Dentre elas está a principal, que é estar com a vacinação contra a Covid-19 em dia. Também será necessário ter cuidado e manter o distanciamento social, utilizar álcool em gel com frequência e o mais importante, estar sempre com máscara que cubra nariz e boca, realizando trocas quando necessário.

As universidades por sua vez, também deverão exigir o passaporte vacinal, disponibilizar álcool em gel e promover orientações quanto ao distanciamento social e o uso de máscara.

Confira também: Retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino superior: arriscado ou necessário?

Entretanto, grande parte das instituições públicas esbarram nas questões de verbas e orçamentos para que medidas sanitárias sejam efetivas e a longo prazo. Elas se queixam de falta de aporte do Governo Federal.

É possível que ainda passemos a enfrentar medidas de flexibilização ao longo dos meses, mas com restrições menos severas.

Até o momento, não sabemos ao certo os prejuízos provocados pela pandemia na educação brasileira. Segundo dados do MEC, as atividades presenciais fariam voltar a circulação mais de 2,3 milhões de pessoas, formada por alunos, professores e técnicos. 

Os especialistas esperam que a volta às aulas e as avaliações diagnósticas possam dar uma visão mais clara sobre o desafio a ser enfrentado, principalmente em relação à aprendizagem e à evasão de alunos.

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